capítulo sete

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𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐏𝐈𝐓𝐎𝐍

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𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐏𝐈𝐓𝐎𝐍

Eu precisava sair dali.

Eu queria me esconder e fingir que essa noite nunca aconteceu.

Mas é claro que não. Claro que não.

Júlia me arrastou escada à cima, procurando um banheiro.

Como se ela nunca tivesse estado ali. E é óbvio que já esteve.

— Caralho, eu acho que vou morrer — ela sambou e eu ri.

Gente bêbada é uma graça, né?

— Não acha que eu esqueci, tá? — ela se escorou na porta do banheiro — eu vi bem o que estava rolando lá embaixo.

— Não estava rolando nada.

Até arrepiei.

Ainda consigo sentir o hálito quente dele perto do meu rosto. E ainda sinto o olhar dele queimar na minha pele.

Pelo amor de Deus.

— Você não me engana, bobinha — ela riu — quando eu ficar sóbria, ou com um pouquinho mais de cérebro — ela juntou o indicador e o dedão — eu vou dizer umas coisas muitos sábias para....

Ela não conseguiu terminar de falar, e foi a minha vez de rir.

Ela caiu de bunda no chão. Literalmente.

— Ai meu deus — a menina ajudou ela a levantar — me desculpa mesmo, eu não sabia.

— Não precisa pedir desculpas, ela tá meio — fiz um gesto com as mãos.

— Ei, eu não tô nada, tá? — Júlia levantou a sobrancelha — estou super tranquila.

Ela falou meio embolada e eu neguei com a cabeça, rindo.

— Sério, me desculpa mesmo — ela encarou a Júlia — tá tudo bem?

Júlia concordou com a cabeça e saiu correndo para dentro do banheiro.

— E você é? — perguntei.

— Eu sou a Giovanna — ela sorriu simpática, estendendo a mão pra mim — você deve ser a Isa.

Fiz uma cara confusa e ela riu.

— Gabriel me falou do cabelo ondulado e olhar marcante — ela fez um gesto com as mãos e eu sorri, concordando.

— E você deve ser a namorada — fiz uma cara de choque — e você é de verdade mesmo.

Ela gargalhou.

— Por incrível que pareça, eu sou mesmo.

Essa é nova. Mesmo. 

O Gabriel é um menino incrível e ele merece alguém que o faça feliz, mas não posso deixar de ficar surpresa...

Não consigo lembrar em que momento ele deixou de ser o menino de ouro da base para se tornar um homem. Titular. E estar namorando.

Ele saia do CT escondido para as baladinhas quando adolescente e me usava como desculpa. Ele, Marlon, Erick. Todos na minha visão nunca vão crescer oficialmente. 

— Então é você a gatinha que ele vive falando? — Júlia abriu a porta, colocando as mãos no rosto — você é gatinha mesmo. Nossa senhora. O que você tá fazendo com ele? Fica comigo.

— Não escute nada do que ela diz — falei séria.

— Não fala assim que eu largo mesmo — ela brincou de volta e a Júlia sorriu, tentando piscar um olho.

E falhando miseravelmente.

Sério, sério mesmo. Antes da bebida matar, ela te humilha.

— Para de falar besteira, Júlia — Gabriel apareceu no topo da escada.

— Mimimi — ela debochou — estraga prazeres.

— Não dá confiança pra ela e não acredite em nada do que ela te falar sobre mim — Gabriel falou, olhando pra ela — ela me odeia.

— Eu não te odeio nada — Júlia falou, rindo.

— Você me odeia sim — Gabriel retrucou — você me fez ficar uma semana inteira gravando um vídeo, como se fosse algo super importante, pra no final você usar como meme no Twitter. 

— Fala galera aqui é o Gabriel Pec — Júlia o imitou, rindo —  admite, foi super criativo.

— Cara — ele encarou ela em choque — você é maluca. 

— Não fala assim da minha nova namorada —  Giovanna falou e foi ai mesmo que o senhor drama se fez de ofendido. 

— Não é possível — ele gemeu insatisfeito — menos de um minuto com elas e você já foi corrompida? 

— Não é possível — ele gemeu insatisfeito — menos de um minuto com elas e você já foi corrompida? 

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bem pequenininho hoje pq tô estudando demaisss p prova

lembrando se você ainda n me segue no insta, vai lá, porque eu posto sempre alguma coisinha sobre princesa lá e até mesmo novas fics q estão por vir

@bipecautora 

princesa | vegettiOnde histórias criam vida. Descubra agora