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𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐏𝐈𝐓𝐎𝐍
✠
Eu precisava sair dali.
Eu queria me esconder e fingir que essa noite nunca aconteceu.
Mas é claro que não. Claro que não.
Júlia me arrastou escada à cima, procurando um banheiro.
Como se ela nunca tivesse estado ali. E é óbvio que já esteve.
— Caralho, eu acho que vou morrer — ela sambou e eu ri.
Gente bêbada é uma graça, né?
— Não acha que eu esqueci, tá? — ela se escorou na porta do banheiro — eu vi bem o que estava rolando lá embaixo.
— Não estava rolando nada.
Até arrepiei.
Ainda consigo sentir o hálito quente dele perto do meu rosto. E ainda sinto o olhar dele queimar na minha pele.
Pelo amor de Deus.
— Você não me engana, bobinha — ela riu — quando eu ficar sóbria, ou com um pouquinho mais de cérebro — ela juntou o indicador e o dedão — eu vou dizer umas coisas muitos sábias para....
Ela não conseguiu terminar de falar, e foi a minha vez de rir.
Ela caiu de bunda no chão. Literalmente.
— Ai meu deus — a menina ajudou ela a levantar — me desculpa mesmo, eu não sabia.
— Não precisa pedir desculpas, ela tá meio — fiz um gesto com as mãos.
— Ei, eu não tô nada, tá? — Júlia levantou a sobrancelha — estou super tranquila.
Ela falou meio embolada e eu neguei com a cabeça, rindo.
— Sério, me desculpa mesmo — ela encarou a Júlia — tá tudo bem?
Júlia concordou com a cabeça e saiu correndo para dentro do banheiro.
— E você é? — perguntei.
— Eu sou a Giovanna — ela sorriu simpática, estendendo a mão pra mim — você deve ser a Isa.
Fiz uma cara confusa e ela riu.
— Gabriel me falou do cabelo ondulado e olhar marcante — ela fez um gesto com as mãos e eu sorri, concordando.
— E você deve ser a namorada — fiz uma cara de choque — e você é de verdade mesmo.
Ela gargalhou.
— Por incrível que pareça, eu sou mesmo.
Essa é nova. Mesmo.
O Gabriel é um menino incrível e ele merece alguém que o faça feliz, mas não posso deixar de ficar surpresa...
Não consigo lembrar em que momento ele deixou de ser o menino de ouro da base para se tornar um homem. Titular. E estar namorando.
Ele saia do CT escondido para as baladinhas quando adolescente e me usava como desculpa. Ele, Marlon, Erick. Todos na minha visão nunca vão crescer oficialmente.
— Então é você a gatinha que ele vive falando? — Júlia abriu a porta, colocando as mãos no rosto — você é gatinha mesmo. Nossa senhora. O que você tá fazendo com ele? Fica comigo.
— Não escute nada do que ela diz — falei séria.
— Não fala assim que eu largo mesmo — ela brincou de volta e a Júlia sorriu, tentando piscar um olho.
E falhando miseravelmente.
Sério, sério mesmo. Antes da bebida matar, ela te humilha.
— Para de falar besteira, Júlia — Gabriel apareceu no topo da escada.
— Mimimi — ela debochou — estraga prazeres.
— Não dá confiança pra ela e não acredite em nada do que ela te falar sobre mim — Gabriel falou, olhando pra ela — ela me odeia.
— Eu não te odeio nada — Júlia falou, rindo.
— Você me odeia sim — Gabriel retrucou — você me fez ficar uma semana inteira gravando um vídeo, como se fosse algo super importante, pra no final você usar como meme no Twitter.
— Fala galera aqui é o Gabriel Pec — Júlia o imitou, rindo — admite, foi super criativo.
— Cara — ele encarou ela em choque — você é maluca.
— Não fala assim da minha nova namorada — Giovanna falou e foi ai mesmo que o senhor drama se fez de ofendido.
— Não é possível — ele gemeu insatisfeito — menos de um minuto com elas e você já foi corrompida?
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bem pequenininho hoje pq tô estudando demaisss p prova
lembrando se você ainda n me segue no insta, vai lá, porque eu posto sempre alguma coisinha sobre princesa lá e até mesmo novas fics q estão por vir