capítulo cinco

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𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐏𝐈𝐓𝐎𝐍

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𝐈𝐒𝐀𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐏𝐈𝐓𝐎𝐍

Não sei o que passou na minha cabeça quando pensei que a primeira semana de volta seria fácil. Em troca, recebi milhões de papéis pra assinar e uma equipe inteira pra administrar.

A situação não era uma das melhores, e eu sabia que seria uma grande jornada até conseguir ajustar todas as coisas. E no momento, eu só queria minha cama.

Eu queria mesmo a minha cama.

— Cobrinha? — escutei a voz do Marlon de longe — calma ai, tá indo muito rápido.

Sim, eu estava quase correndo.

Eu tentei evitar eles a semana inteira. Não por causa deles, mas sim por causa dele.

Casado?

Sério mesmo?

Nem pra me avisar, ou falar qualquer coisa? Ele era um puta de um babaca e eu não queria mesmo esbarrar com ele.

Eu já estava me sentido mal o suficiente. Ele têm um filho. E é com a ex-mulher. Ele tem ou tinha uma família linda. E eu não suporto a ideia de ter transado com ele, enquanto ele ainda era casado.

Não suporto mesmo.

— Isa, coe, eu tô cansado — ele me alcançou — treinei o dia todo, anda mais devagar.

— Eu tô com pressa, Marlin — falei, ajeitando a bolsa no ombro — quero ir pra casa.

— Que? Ir pra casa? — ele me fez parar — para de loucura, vai ter uma resenha na casa do Gabi e você vai.

— Vou? — perguntei irônica — eu vou ficar devendo essa, eu preciso mesmo da minha cama e eu ainda tenho um monte de projeto pra repassar.

O que não era uma mentira. Eu estava atolada de roteiros para repassar e cronogramas pra editar, mas eu não iria fazer tudo hoje. Hoje eu só queria mesmo a minha cama.

Uma mentirinha não mata ninguém, né?

— Claro que você vai! E a gente não aceita um não como resposta — foi a vez dele, Gabriel.

Sério mesmo, o que eles tinham para surgir assim do nada? É cada susto que eu levo.

— Eu não posso, Gabi — choraminguei — preciso mesmo ir pra casa, tenho muitas coisas pra resolver.

Muitas coisas para resolver na minha cama, com a minha coberta bem quentinha, o ar condicionado no mínimo e a minha série favorita na televisão. Eu precisava disso.

— Sério? Você não vai fazer nada quando chegar em casa — Júlia surgiu do além — vai deitar e assistir TVD pela milésima vez.

— Eu sabia! — Marlon riu — você tem que ir, Isa.

— Eu vou fingir que não estou ouvindo suas milhões de desculpas - Gabriel falou — porque se fosse para ir em uma resenha com seus amiguinhos do São Paulo, você iria.

— Para de ser dramático — ri fraco.

— Mas ele tá falando a verdade — Marlon disse, revirando os olhos.

Já disse que eles parecem crianças? Nem parece os mesmos jogadores que brigam em quase todos os clássicos. Sério.

— Ela vai sim, Gabi — Júlia tomou a frente — a gente só vai em casa se arrumar e encontramos vocês lá, pode ser?

Choraminguei.

— Isso aí, relíquia — Marlon fez um cumprimento estranho com a Júlia.

— Eu sei que você não tá cansada, Isa, a semana foi puxada — Gabriel falou — mas eu quero muito que vocês conheçam alguém.

— Alguém? — Júlia perguntou confusa.

— Não vai me convencer com fofoca mal contada, Gabriel — cerrei os olhos pra ele, que riu.

Ele ia conseguir sim. Que ódio.

— Não é possível que vocês não estão sabendo — Marlon falou — tá de namoradinha nova.

— Mentira! Não acredito — Júlia exclamou.

— Gabriel? — perguntei surpresa — e eu que sou a cobrinha? Não conta mais nada pra gente.

-— Você é mesmo — ele fez drama — não é nada demais.

— "Não é nada demais" — Marlon debochou — disse ele falando dela 24 horas por dia e intimando que todo mundo aparecesse hoje.

— Por que? A corajosa vai? — Júlia falou, levando um peteleco dele.

— Corajosa? — ele falou ofendido — eu vou fingir que não ouvi. E sim, ela vai, quero muito que vocês conheçam ela. E se comportem — ele disse, olhando para o Marlon.

— Eu vou me comportar — ele revirou os olhos — contanto que ela não fale nada sobre o bando de urubus que ela anda.

— Não acredito — eu ri — você tá namorando? E ainda por cima, é rival?

— Acontece né? — ele disse sorrindo todo bobo — ela é comportada, diferente de você bobão — ele deu um tapinha no Marlon — eu espero mesmo que vocês estejam lá.

— Eu vou — revirei os olhos — mas não por você, e sim por ela. Não acredito que isso seja verdade, ama brincar com a nossa cara com essas suas mentiras.

— Isso é coisa do passado — ele debochou — la é de verdade mesmo.

Marlon fez uma careta negando com a cabeça e eu ri. Eles eram maravilhosos.

•pequenininho pra dizer que eu tô AMANDO escrever os capítulos que estão por vir

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