𝐓𝐄𝐍𝐓𝐀 𝐀𝐂𝐑𝐄𝐃𝐈𝐓𝐀𝐑 | "Quando criança, meu pai costumava me contar histórias de como ele e minha mãe se conheceram em uma tarde de outono na Ile de la Cité, e se apaixonaram à primeira vista.
No fundo, eu sabia que queria um romance como...
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(JAY HALSTEAD) •••
Depois que a agente Dakota explicou que o suspeito já tinha sido entrevistado por eles mais cedo e foi embora, o resto da inteligência chegou para saber por que estávamos demorando tanto. Uma extensa discussão foi iniciada com ambos os lados, mas não me envolvi, escutando apenas palavras como "estúpidos", "incompetentes" e "idiotas". De canto de olho pude ver a francesa conversando com outros dois agentes que não sei os nomes, mas devem fazer parte da equipe dela, já que estavam com ela quando chegamos.
— Porque, exatamente, estão brigando? Vai ser essa palhaçada todo dia agora? — Um homem mais velho se junta a nós, seguido por uma mulher extremamente parecida com a Erin, que foi chamada de agente Indiana, com fumaça quase saindo pelas narinas. — Agente Dakota? — Ele olha na direção da francesa, não sei se está realmente perguntando para ela o que tá acontecendo, já que ela parece alheia a toda a farra do meu lado. Pelo visto ele é o chefe Johnson que o sargento falou.
— Como o senhor já deve ter sido informado pela agente Indiana, estamos trabalhando em conjunto com a unidade de inteligência, um perfil psicológico foi traçado e, juntando com as informações que já tínhamos, o agente Flórida traçou uma possível imagem do assassino, que bate com um dos suspeitos que foram entrevistados essa manhã e posteriormente mandado embora. — Ela diz com ambas as mãos atrás do corpo, como se em posição de sentido.
— O que não teria acontecido se não fosse pela incompetência do FBI e da agente Dakota. — Escuto Hailey falar do meu lado e logo o olhar do chefe se direciona para ela. Merda, Hailey.
— Como é? — Ele diz olhando diretamente para ela, como se não tivesse mais ninguém presente.
— Vem cá, qual é o seu problema comigo? Tá me olhando com essa cara de que comeu e não gostou desde que entrou aqui. Nenhum de nós está feliz que essa porcaria de junção, mas estamos tentando ser profissionais aqui, détective aigre. — Não faço a menor ideia do que a francesa disse, mas isso foi sexy. — E não que seja da sua conta, mas não foi eu quem fez as entrevistas hoje cedo, apenas fui colocada a par de tudo quando cheguei.
— Quem fez então? Porque o principal suspeito provavelmente está agora do outro lado do mundo por causa desse erro. — O sargento pergunta, olhando para o chefe.
— Foi eu. — A Erin diz olhando para Voight, mas logo vira o corpo para a agente que estava escutando todo o sapo até agora, com uma cara culpada. — Eu sinto muito, muito mesmo Élo. Ele não pareceu culpado, eu fiz todas as perguntas e ele tinha álibi. Não sei o que houve.
— Relaxa, Erin. Isso não vai mudar nada agora. Flórida, pega o nome do suspeito e joga na rede, se ele usar cartão de crédito ou fazer alguma ligação vamos saber. Alasca, as ligações. Indiana e Arizona, chequem as câmeras de tráfego que viram o suspeito. — Como diz que essa parece a mesma mulher estressada que tava quase batendo na Upton segundos atrás?
