O meu máximo - Mulher de um homem só

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Pov Maraisa

A viagem está chegando ao fim e vamos fazer o último rolê juntos. Como sempre, tudo se inicia com um jantar tranquilo e depois o caos acontece

Jantamos em comemoração ao sucesso que foi a tour, a felicidade que é estar rompendo barreiras geográficas e levando a nossa arte para outras pessoas

Já com o álcool correndo na veia a escolha do bar para uma resenha pós jantar foi um pouco mais ousado. Era um ambiente que as pessoas dançavam também mas diferente do outro esse espaço tinha faixa etária mínima de 18 anos

Desde o momento que entramos percebemos que era um ambiente diferente,  nos estados unidos tudo acontece e parece ser normal. Nesse bar tinha gente fumando, gente se pegando e pessoas dançando como se não houvesse amanhã

Do nada surge uma pessoa com um microfone na mão e oferecia para que qualquer pessoa pudesse cantar. Peguei o microfone do rapaz, mas não seria eu que cantaria e sim o meu noivo

- Fernando Mocó - anuncie o nome dele no microfone

- Dalhe Dalhe Dalhe- Fernando falou e eu comprovei que o álcool já tinha lhe dominado

Dançando juntinhos mais uma vez eu senti vontade de estar mais perto dele, porém naquele momento não havia possibilidades

No fundo do bar começou uma gritaria e assovios com algumas palavras em inglês que eu não identifiquei. Olhei para o lado e vi que em cima de um palco surgiu uma mulher loira que vestia um Boris um tanto quanto sensual e os homens tomavam a frente do palco

Quando Fernando percebeu a situação, ele virou de costas para o palco e eu ri do seu nervosismo com o que acontecia. De uma forma surpreendente eu não me senti atingida com aquilo, muito pelo contrário, eu queria provar que eu seria muito melhor, mesmo não tendo a necessidade de fazer isso

Eu estava de vestido e talvez isso ajudasse muito nos meus planos. Fernando tinha um cigarro na mão e vez ou outra colava ele na boca, era incrível a forma como aquilo me deixava em chamas

Cheguei próxima a ele e peguei o cigarro de sua mão

- Quer um para você?- ele perguntou com a voz rouca

- Não, quero o seu - peguei seu cigarro e coloquei em minha boca e colei meu corpo ao seu

Fernando automaticamente abraçou minha cintura e apertou meu corpo ao seu

Dei uma tragada no cigarro e soltei a fumaça lentamente pela boca

Eu sempre gostei de cigarros e charutos, mas pela minha profissão eu fui deixando de lado, mas confesso que amo quando faço isso com o Fernando

Fernando mexia o corpo de um lado para o outro e eu fazia o mesmo, já que nossos corpos estavam colados

Puxei mais uma vez o cigarro em minha boca, virei para ficar de frente ao meu noivo e soltei toda a fumaça olhando em seus olhos. Eu sabia que aquilo mexia com ele

Na mesma hora suas mãos me puxaram para um beijo e ele sugava a minha língua com força e isso fez com que eu gemesse baixinho em sua boca

Fernando encerrou o beijo e pegou o cigarro da minha mão levando até a sua boca. Esperei que ele tragasse um pouco e de forma bruta puxei o mesmo da sua boca

- Eu quero a sua boca em mim e não nesse cigarro - falei jogando o cigarro no chão e pisando nele

A boca dele mais uma vez invadiu a minha e durante o beijo eu prendi seu membro em minha mão

- Filha da puta - ele exclamou baixo

- Fala de novo - pedi com a boca colada na sua

- Filha da puta - ele falou lentamente

Do passado ao presente - macóOnde histórias criam vida. Descubra agora