Do passado ao presente - macó

Sol e lua

Pov Fernando

Eu passei horas junto com Maiara planejando as coisas. Fomos até a chácara ver se o caseiro poderia limpar ela para que eu fosse preparar a surpresa , e ele logo me ajudou com a situação, fui ao centro e comprei flores, chocolate e comprei dois cordões onde eles se completavam.

Os cordões tinham o formato de sol e lua e quando eles eram unidos era emitido um brilho. De acordo com mundo espiritual, o sol representa a luz, a consciência e a energia masculina, enquanto a lua simboliza a escuridão, o inconsciente e a energia feminina. Juntos, esses astros representam a harmonia entre opostos e a complementaridade.

No quarto eu fiz um caminho de pétalas, preparei a cama, joguei um perfume no quarto. Já na sala eu preparei uma sobremesa, já que a gente iria sair para jantar e eu não queria levá-la logo para o quarto pois tinha medo dela acabar me interpretando errado... Estou seguindo os conselhos da Maiara e da minha mãe e vou deixar Maraisa bem a vontade e não irei fazer nada que ela não queria. Ah, e não poderia esquecer de colocar um violão, já que tudo na nossa vida começou com música.

Eu já estava arrumado esperando as meninas irem me chamar para irmos ao restaurante. Eu fui ao barbeiro e cortei o cabelo, comprei uma roupa nova e passei o meu melhor perfume, perfume esse que minha namorada ama.

-Amor, tô entrando- ouvi a voz de Maraisa soar pela casa

-Oi amor, já estou pronto, só esperando vocês- falei me levantando e dando um selinho nela

-Nossa como você tá bonito, cabelo feito, cheiroso- ela falou enquanto dava vários cheiros no meu pescoço, parecia querer se embriagar com o meu perfume

-Todo pra você meu amor- falei tentando aprofundar um beijo, mas sem sucesso já que Maiara logo estou a sala também

-Você tá muito linda, uma princesa - falei fazendo a moça a minha frente de uma rodadinha

Ela usava um vestido de ton claro acima do joelho e com as alças caídas, me dando uma perfeita visão de seus ombros e seu pescoço. O cabelo estava solto e ondulado, ele emanava um cheiro maravilhoso, daria tudo pra sentir ele durante toda a minha vida. Seu rosto tinha uma maquiagem leve e em seus lábios um batom que me dava cede, mas eu teria que ser forte, a nossa noite de hoje tem que ser especial, ainda mais para Maraisa.

-Vamos deixar de melação e vamos logo?- minha cunhada que observava tudo pelo outro sofá logo nos interrompeu

Enquanto minha namorada ia a frente a minha cunhada cochichou próximo a mim perguntado se tudo estava pronto e eu contei mais ou menos o que tinha preparado. Porém eu não percebi que Maraisa estava na porta vendo a gente conversar e tentando entender o que estava acontecendo

- Vamos logo, não era você que tava apressando a gente Maiara?- ela nos chamou alfinetando a irmã

-Eita, calma, vamos agora - minha cunhada falou e foi saindo de fininho

- O que vocês estavam conversando?- meu amor me perguntou enquanto entrelaçava as nossas mãos e me puxava em direção ao carro

-Nada demais, estávamos decidindo qual a melhor opção para jantarmos- inventei essa desculpa e acho que por hora ela foi suficiente

Pelo fato da família Henrique Pereira serem em 5 eu fui no meu carro e as gêmeas vieram comigo. Maiara logo entrou no banco de trás do meu carro e Maraisa se aproximava para entrar e sentar ao banco em meu lado. O caminho foi recheado de risadas, piadas e muita música

-Depois a gente poderia ir tomar um sorvete ou alguma coisa né?- Minha cunhada sugeriu e isso já fazia parte do nosso plano

-Pode ser e hoje tá um calor- minha namorada concordou e já se preparava para sair do carro, já que havíamos chegado no local

-Quando a gente tiver indo eu invento que tô com sono e não vou mais, aí vai só vocês dois- minha cunhada foi me passando o segundo passo do plano

-E sem você, como que eu vou convencer ela para ir a chácara?- perguntei meio confuso

-Deixa de ser lerdo cunhado, você diz que a galera tá lá e vocês vão fazer uma violada, usa essa cabeça meu filho- ela me ajuda me humilhando sabe, essa é a nossa relação

-Vamos logo pelo amor de Deus- Maraisa bate na porta e eu vejo que sua cara não tá das melhores, porém decidi ignorar

Quando estávamos atravessando a rua ela acompanhou a sua irmã e eu vi quando elas falavam alguma coisa, mas no mesmo instante minha namorada parou, deixando que Maiara fosse a frente e logo eu parei ao seu lado

- O que vocês tanto conversam que eu não posso saber?- ela já foi logo ao ponto

-Como assim? Nada ué- me fingi de desentendido

-"Nada ué"- ela me imitou e fez uma cara de deboche

-Não quer me contar, não me conta então - ela falou me puxando pela mão

Não consegui segurar o riso e ela me olha brava, mas no mesmo momento eu a abraço por trás e deixo um beijo no seu pescoço

- Já pediram alguma coisa?- Minha namorada fala enquanto nos sentamos a mesa

-Fiz um pedido de um arroz agrego com carne de primeira- meu sogro falou distribuindo os pratos para os demais

Eu sentei ao lado da minha namorada, ela estava a todo instante fazendo carinho em mim... Hora na minha, hora na minha nuca e cabelo, e a mais torturante de todas: quando ela fez um carinho na minha coxa... Ela subia e descia e hora iria para a parte, acho que nem ela estava se dando conta do quão perigoso seria isso

Quando o seu César estava pagando a conta, a minha namorada falou para os pais que nós iríamos tomar sorte e depois voltaríamos para casa e os mesmos só avisaram para que a gente tivesse cuidado e Almira frizando que deveríamos voltar cedo

- Vamos logo então- Maraisa levou e eu e Maiara fomos atrás

-Gente, eu acho que vou para casa eu tô morrendo de sono- minha cunhada falou assim que entramos no carro

-Não metade, você disse que iria com a gente- minha namorada falou olhando para a irmã no banco de trás

-Pra onde a gente vai cunhado?

- Os meninos chamaram pra gente ir lá para a chácara fazer uma violada

-Vamos metade, vai ser legal- minha namorada quase que implorou

-Vou nada, sei lá que horas vocês vão voltar e não tô afim de escutar barulho a noite toda não- quando minha cunhada falou eu vi automaticamente um bico no rosto da Maraisa

-Então vou deixar você em casa tá

- Tá bom, aí eu aviso a mãe que vocês foram- minha cunha concluiu

Durante todo o caminho a sua gêmea foi calada, mas a gente sabia que aquilo iria passar e tudo era para um bom motivo

-Bom, está entregue cunhada, foi esperar você entrar e trancar o portão - falei destravando o carro para que ela saísse

-Tchau pra vocês... Tchau metade, desfaz esse bico que eu te amo- Maiara falou dando um selinho da sua irmã

- Também te amo- ela falou ainda emburrada

- Não fica assim amor, talvez ela só não queira segurar vela pra gente- tentei animar a minha namorada mimada

-Pode ser, vamos logo que os meninos devem estar esperando a gente já

O caminho foi ao som de muitas risadas, eu amava ouvir a minha namorada falar, contar piadas, ficar emburrada por besteira... Eu amava simplesmente tudo nela e eu iria fazer de tudo para essa noite ser especial

Estava escrevendo esse cap no momento em que saiu a entrevista da Almira e do mocó para o Ld... Ent resolvi por nessa situação super especial