Stalking Romance - Possessivo - Dark Romance - Romance Obsessivo de ambas as partes
Minha obsessão por Hiro Park me fez acreditar em um futuro. Eu o seguia nas sombras, observando cada movimento, cada sorriso, sem que ele soubesse da minha presença...
Ela é corajosa e destemida, isso me excita de uma forma inimaginável. Tão pequena, mas nada frágil, nunca vi ser igual a ela, ela se destaca por ser desse jeito meio louco, não se conforma em ser uma jovem mulher comum, tendo essa necessidade de stalkear tudo à sua volta. Talvez seja por isso que o universo nos uniu, pois ele sabia que de alguma forma nos pertencíamos, mesmo que ela ainda não saiba disso.
Ela tem uma habilidade que poucas vezes já vi numa mulher comum, mesmo em ar puros, ou tentando parecer que não estava, ela corre tão rápido, que nem mesmo os saltos altos consegue fazer essa corrida ser cansativa. Fiquei impressionado com o grau de esperteza dela, e um pouco arriscado mesmo para ela que tenha uma personalidade forte. Podia ser qualquer um a perseguindo, e talvez as coisas não pudessem ter sido tão boas para ela. Mas eu, eu jamais a machucaria, só quero brincar um pouco com a minha presa, antes de mostrar quem realmente sou, ela está sob meu domínio, mas não é esperta o suficiente para ver isso.
Eu estou a cercando e logo em breve ela me descobrirá, assim encerraremos de vez esse jogo doentio. Por alguma razão eu sinto que nos conectamos nesse meio tempo que nos vimos, tanto naquele dia, como hoje, não quero a perder, não posso deixar que nada saia do meu controle. Mesmo com a dor de cabeça que ela me deu após me atacar com uma garrafa de cerveja velha.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Me rastejo sob o chão frio, saindo furtivamente de debaixo de sua cama, ao lado vejo seu cachorro dormir preguiçosamente, venho frequentemente aqui, tanto que ele nem liga mais para a minha presença, é como se eu fosse seu segundo tutor, primeiro torne dócil o seu cão, para depois torná-la dócil para mim.
Briana dorme tranquilamente, mais seu sono é leve, hora ou outra ela se mexe, tento ser o mais silencioso possível, enquanto a admiro dormir, ela parece um anjo extremamente cruel, que não tem piedade de ninguém, muito menos de mim. Mas ao mesmo tempo ela parece ser doce, um doce perigoso de se comer. Não sabemos quais efeitos lhe causará. A vejo suspirar e um breve sorriso aparece em seus lábios, mesmo que seja discreto, deve estar sonhando com alguém? Fico feliz que tenha bons sonhos.
Sua perna esquerda está descoberta, ouso acariciá-la cuidadosamente, mesmo embaixo das minhas luvas grossas, sei que sua pele é macia, sinto vontade de apertá-la, como um jogo perverso em que tento lutar para não fazer nada de errado, sei que isso a deixaria com a pele roxa, sua pele cor de marfim parece ser tão sensível, que qualquer toque por mais leve que fosse, deixaria leves marcas roxas. Tenho vontade de devorá-la, enchê-la de prazer, até que canse de tanto gemer, porém assim como tudo tem seu tempo, eu também tenho o meu. E preciso lutar contra mim mesmo para não ultrapassar essa linha tênue, pelo menos por agora.
Não canso de pensar o quão graciosa ela é, até mesmo dormindo parece algo surreal, tão calma e bela. Percebo que em suas coxas ainda há cortes vermelhos, talvez tenha se machucado em uma de suas perseguições, penso comigo mesmo, ela deveria ter um pouco mais de cuidado, não estarei aqui para sempre protegê-la.
Fiquei alguns meses sem vê-la e isso me deixou louco, fiquei perdido em pensamentos, desejando mais que tudo estar ao lado dela, mesmo que está ainda não tenha me percebido, seu jeito continua o mesmo, e por um lado fico feliz que nada tenha mudado.
Sua respiração tranquila me convida a dormir ao seu lado, mas como eu poderia? Esse é um limite que ainda não ultrapassei. Sou pego desprevenido por seus lindos olhos castanhos abrindo suavemente, me encarando silenciosamente, sem esboçar nenhuma reação, talvez ainda esteja grogue, seus olhos vermelhos e brilhosos é minha perdição, parece que estava chorado em algum momento do dia e me contraio por não estar ao seu lado nesse momento, o que tanto a angustia, meu pequeno anjo cruel?.
Não quero que esse nosso jogo acabe nunca mais, minha pequena stalker, você precisa tanto disso quanto eu preciso de você. Mas não precisa se preocupar, isso não vai doer, irei cuidar muito bem de você, eu só quero ter um pouco mais do seu tempo para poder apreciá-la com mais ternura.
Por um momento ela se mexe, tentando se desvencilhar do meu corpo acima do seu, e eu a apago com clorofórmio, algo rápido e indolor, apenas um remédio que a fará ficar umas horas sem acordar, é só o que preciso.
– Boa noite, minha pequena stalker. — Sussurro sob seus lábios macios e gélidos.
Ela segura minha mão enluvada, num ato de afastá-la, mas foi em vão, eu a seguro sob seu rosto por mais alguns segundos e ela apaga, caindo num sono profundo, esse jogo começou a ficar perigoso quando ela não continuou dormindo.
Eu poderia ficar de longe apenas a observando, mas não consigo mais manter essa distância enlouquecedora entre nós dois, ela é muito carente de afeto e sozinha, depois que seu pai faleceu até tenta seguir a vida decadente dela, mais sei que isso não a satisfaz, pois vive de alguma forma meio triste, e eu estou aqui para tornar seus dias sombrios um pouco mais animados.
Eu a conheço tão bem, até mais que a sua própria mãe, que não sabe o que se passa com a filha. E sei que meu pequeno anjo cruel quer mudar alguma coisa em sua vida, só não sabe o que ainda.
Suas mãos amolecem caindo para o lado, as arrumo da forma que elas estavam antes, em cima de sua barriga, enquanto está sonhava e sorria horas antes do ocorrido, como se estivesse num sonho cheio de perversões que você nunca mais quer mais acordar.
– Está vendo, Bri? Você precisa de mim e eu necessito de você.
Me sento ao seu lado acariciando seus cabelos castanhos e macios, não posso tocá-la sem as luvas, ainda não, quão neurótica você é?
O salsicha obeso acorda e vem em minha direção e dou um pouco de carinho em sua cabeça, ele é um péssimo cão de guarda e tenho vontade de sumir com ele, não por ele ser ruim, mas por ele ter a oportunidade de tê-la por perto e eu não. Talvez eu seja egoísta, mas se tratando dela, não hesito em ser.
Eu já aceitei isso em mim, nunca tive nada a perder mesmo.
Acaricio seus lábios inchados e agora um pouco rosados, fico imaginando o que essa linda boca poderia fazer comigo, me deixaria louco de tesão ou me levaria ao meu destino final? Meu corpo acorda de imediato ao pensar nisso, e me controlo para não abrir suas pernas e sugar tudo de dentro dela, jamais poderia fazer isso com ela nesse estado, preciso dela bem acordada para esse momento e quero ela me desejando tanto quanto eu a desejo sob meu corpo.
Me levanto de sua cama num impulso, por mais que eu quisesse permanecer aqui, preciso deixá-la descansar. Quero poder ultrapassar esse limite algum dia, só não hoje, quero poder tocá-la e lhe dar prazer, beijá-la e sentir seu gosto entre os meus lábios... Espero que ela queira avançar esse próximo passo comigo.
Pego as chaves no bolso do casaco e saio pela porta da frente, sua casa é bonita e escura, assim como ela.
Briana Chapman,
Você me pertence,
Então pare de fazer gracinhas e me note antes que eu sucumba nessa vastidão de escuridão, estou ficando impaciente, preciso tê-la o mais depressa possível, já foram muitos anos longe de você, não aguento mais isso.
