Um cheiro impossível de resistir

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    Pov Adeline

   Observo o castelo por fora e vejo que é maior que imaginei.

  - Por aqui, senhorita - um dos funcionários me acompanha para dentro
  - Obrigada - digo quando ele abre a porta para mim.
   - Os alunos devem estar almoçando, vou te mostrar onde fica, mas infelizmente nosso passeio acabará lá, porque o monitor da sua casa irá te mostrar o resto -
  - Da minha casa? -
  - Sim, Grifinória, Soncerina, Lufa-Lufa e Corvinal - continuo confusa, mas ignoro.

   A grande porta da sala principal está aberta, mas quando entro parece todos param de falar.

  Consigo ouvir alunos sussurrando:
  - Quem é ela? -
  - Ela é linda -
  - Ela é nova? -

  Sinto o coração de todos bater, sinto seus cheiros, mas um em especial me chama a atenção, assim como ontem.

  Ignora os cheiros, porque que se não mato todos aqui, principalmente essa pessoa que tem esse cheiro magnífico.

   Meu pai pediu para eu não matar ninguém, mas ele não disse nada sobre morder alguém.

  - Boa tarde - o diretor diz olhando para mim - Seu pai nos mandou uma carta e tenho certeza que se dará bem aqui -
- Eu duvido - sussurro, mas ele não percebe
  - Sentisse aqui para podermos ver que casa a senhorita será -

  Me sento num banco pequeno e colocam um chapéu na minha cabeça. E esse chapéu fala.

  - Senhorita Vasilyeva, a senhorita é um tanto quanto perversa, com uma ambição que nunca tinha visto antes, acho que são os seus longos anos de vida - o chapéu diz, mas mando o mesmo ficar calado mentalmente - Entendi o recado... Muito bem então senhorita Vasilyeva, a senhorita é uma Soncerina, sem sombras de dúvidas -

   Tiram o chapéu da minha cabeça e todos da soncerina aplaudem, suas cores são verdes, preto e prata.

  Ando até a mesa e me sento ao lado de uma garota de cabelos claros.

   - Uau, a senhorita é mais linda de perto - a garota diz e olho para ela
  - Obrigada - coloco uma xícara de café e tomo, tentando não mostrar minhas presas, que já estão para fora por estar muito perto de pessoas.
  - Qual o seu nome? -
  - Adeline - respondo simples.

   - Um lindo nome, para uma linda mulher - um dos garotos fala e olho para ele - Sou Lestrenge, batedor do time de basquete - ele estica a mão e eu faço o mesmo - Por Merlin, está um gelo - retiro a mão, a escondendo - Está com frio? -
  - Não -
   - Quer meu casaco? -
  - Não, obrigada - tento ser simpática
  - Está um dia frio... - o garoto não consegue terminar a frase, pois um dos garotos o imperrompe

   - Ela já disse que não quer - olho para o garoto e agora tenho certeza de onde veio o cheiro, mas seus olhos são verdes, não vermelhos que nem o homem naquela noite.

  O garoto não é feio, bem pelo contrário, ele é muito bonito. Seus olhos verdes chamam atenção, na verdade tudo nele chama.

  - Bem, deixe eu apresentar todos - disse a garota loira do meu lado - Eu sou Druella, na sua frente, Lestrenge, no meu lado direito Abraxas Malfoy, essa do meu lado é Walburga Black, na frente dela, Orion Black, ao lado dele, Cygnus Black. - ela pausa - Por Merlin é muito gente - A mesma ri - Bem, ao lado de Lestrange, é o Dylan Avery e por fim Tom Riddle -
  - Prazer, Adeline Vasilyeva -

  Todos parecem que voltam para suas conversas e eu agradeço por isso, começo a ouvir conversas de outras mesas e acabo me divertindo um pouquinho:
   - O Dylan é um pecado, você viu ele ontem jogando quadribol, a Grace quase vira um pimentão - olho para as meninas e vejo uma garota ruiva ficar vermelha.
   - Eu não tava vermelha, só estava quente -
  - Quente? Um frio de 10°C -

  - Adeline - Druella me chama e eu olho para ela - Essa é Melissa Flear, namorada do Abraxas - olho para a garota que está sentada do colo de Abraxas
  - Oi - digo tomando meu café e me levantando em seguida
  - Onde vai? - ela pergunta
  - Eu precisa trocar de roupa, daqui a pouco começa as aulas - e eu tô morrendo de fome e não quero matar ninguém, ainda

  Riddle se levanta e eu fico confusa

  - Eu sou o monitor é minha obrigação te apresentar o colégio -
  - Não precisa, eu me viro - ele nega com a cabeça, rindo de lado
  - Eu irei mesmo assim - respiro fundo, mas me arrependo, o cheiro dele fez minhas presas aparecerem. Fecho a boca e o sigo. - A senhorita nasceu aqui? - nego com a cabeça - Onde nasceu? -
  - Rússia - respondo rápido
  - Veio para cá com quantos anos -
  - criança - ele me olha confuso
  - Seus pais são bruxos? - concordo com a cabeça.

  Ele para do nada e eu também
 
   - Senhorita eu estou tentando ser gentil, então me responda direito, por favor - reviro os olhos - Não revire os olhos para mim -
  - Vai fazer o que? - me aproximo dele, mas me arrependo
  - Eu posso fazer muitas coisas - ele se aproxima também

  Seus olhos me hipinotizam, mas não deixo que ele veja isso. Continuo séria, até que passa uma garota de marinha Chiquinha e vejo que está sozinha.

  - Eu preciso ir senhor Riddle, tenha um bom dia -

   Sigo aquela garota até o banheiro e quando ela vira, eu mostro meus dentes e enterro na garganta da garota.

  Puta merda, sangue bruxo é muito bom, é como se eu fosse mais forte, com mais energia. Não deve ser tão bom quanto o do Riddle, só o cheiro dele me faz morde-lo, mas não posso.

  Eu só posso morder pessoas que são excluídas, já Riddle é muito popular, o que ele aparenta.

  Paro de morder a garota e falo:
  - Você não se lembra-ra de mim, você vai colocar um lenço no seu pescoço para ninguém ver e se alguém te perguntar, fale que se machucou dormindo -

   Me viro e me olho no espelho, limpando o sangue da minha boca.

  Saio do banheiro e me deparo com ele.

  - Senhor Riddle - digo e ele cruza os braços
  - Nosso passeio ainda não acabou -
  - Claro que não -

  Riddle me mostrou o básico do colégio, mas dessa vez, sem tanto conversa. Até que fomos para a comunal.

  - A senha é basilisco, não esqueça - concordo com a cabeça - No seu quarto terá seu uniforme e qualquer dúvida sobre, pode perguntar para Druella e Walburga, suas colegas de quarto - 
  - Colegas de quarto? - ele concorda - Não teria um quarto só para mim? -
  - Só os monitores tem quartos únicos -

  Monitores... Ele é um monitor. Quarto sozinha eu poderia beber sangue a hora que eu quiser e ninguém vai sentir o cheiro do sangue.

  Me aproximo do Riddle e coloco minha mão em seu ombro.

  - Você não quer me dar o seu quarto? - falo o enfeitiçando
  - Eu quero... - ele diz, seus pupilas dilatam, mas do nada voltam ao normal
  - O que? -
  - Senhorita Vasilyeva, se quiser dormir comigo, eu poderia até pensar no seu caso, já dar o meu quarto para a senhorita, está longe de questão -

  Dou um passa para trás, confusa porque não deu certo, eu acabei de fazer isso, com a garota, mas com ele não deu certo.

  - Sinto muito se me interpretei mal, eu não quero dormir com o senhor, quero o seu quarto, por gentileza -
  - Não - ele diz simples.
  - Ok, eu me viro para conseguir um quarto solo, muito obrigada -

  Me viro para ir embora, mas ele segura meu braço, me puxando para perto.

  - Porque a senhorita quer um quarto solo? -
  - Coisas de mulher -
  - Poderia me explicar melhor? -
  - Sexo -
  - O que? - ele parece surpreso com a minha fala
  - Sabe, quando duas pessoas se dejasam, elas querem se amar... -
  - Eu sei o que é sexo, mas.... Deixa para lá -

  Ele sai rápido e eu rio sozinha.

Olho ao redor e vejo que vai ser um longo ano

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Ooii galera
Gostaram???
Bjsss
 

Um Amor Impossível -Tom Riddle-Onde histórias criam vida. Descubra agora