𝙁𝙤𝙜𝙪𝙚𝙞𝙧𝙖

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Amanda's pov

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Amanda's pov

Queria saber quando foi que perdi o controle de meus próprios sentimentos. Nunca fui uma pessoa de relacionamentos, mas sempre soube lidar com oque eu sentia. Nada disso fazia sentido pra mim, até pouco tempo eu achava que gostava de garotos, mas derrepente, estou louca para beijar minha amiga de infância.

A mesma que me mandava várias outras mensagens além daquelas, e eu comecei a me sentir um lixo por simplesmente ignorar a garota. Peguei o telefone e a respondi com uma única mensagem.
"Preciso de um tempo pra pensar, Rayssa."

Desliguei o celular e o joguei na cama, levei as mãos na cabeça suspirando fundo. Estava com vontade de chorar. Ignorei todos esses problemas e entrei no chuveiro. Já era sábado denovo. A semana tinha sido cansativa. Rayssa bombardeou meu celular de mensagens incansavelmente enquanto eu sentia um aperto no peito por não responder nenhuma.

Deixei algumas lágrimas caírem quando senti a água quente molhar meu corpo. Últimamente não tenho tido tempo nem para chorar. Jhúlia não saia de minha cabeça nem por um segundo, mesmo que eu quisesse muito.

Assim que sai do banho e abri a porta vi Nathália sentada em minha cama mexendo no celular. — Ainda não está pronta? — Revirou os olhos

— Pronta para...? — Esperei que ela completasse

— A festa na fogueira, Amanda! — Exclamou brava — Eu não acredito que você esqueceu!

— Não esqueci! — Menti e a garota serrou os olhos — Tá bom, eu esqueci. — Sentei do seu lado me dando por vencido — A gente não pode fazer algo mais tranquilo?

— Eu esperei a semana toda por isso, garota! — Bateu na minha cabeça

— A Rayssa vai? — Perguntei baixinho, temendo a resposta

— Ué, claro que vai. — Nathália me olhou desconfiada

— Eu tenho mesmo que ir?

— Amanda, oque está rolando entre vocês duas? — Perguntou com autoridade e eu abaixei a cabeça

— Nada Nathi, eu só não estou muito afim hoje. — Menti baixinho

— Te conheço garota, desembucha! — Me deu um empurrãozinho

— Nathi... — Comecei, com medo — Eu acho que gosto da Jhúlia.

A expressão no rosto da garota era indecifrável, ela estava simplesmente imóvel. Senti meu coração apertar e minhas mãos começaram a soar. Nathália olhou pro chão fixamente, processando minhas palavras. Eu engoli a vontade de chorar que estava sentindo. Então a garota se levantou, me olhou e então, me abraçou.

𝙎𝙤𝙧𝙩𝙚 𝙣𝙤 𝙖𝙢𝙤𝙧 𝙚 𝙣𝙤 𝙟𝙤𝙜𝙤 - Rayssa Leal Onde histórias criam vida. Descubra agora