𝘼𝙢𝙖𝙣𝙙𝙖 𝙎𝙤𝙖𝙧𝙚𝙨, a mais jovem ponteira a jogar pela seleção brasileira de voleibol feminino nas olimpíadas de Paris 2024.
𝙍𝙖𝙮𝙨𝙨𝙖 𝙇𝙚𝙖𝙡, skatista e mais jovem medalhista olímpica brasileira.
Onde 𝘼𝙢𝙖𝙣𝙙𝙖 e 𝙍𝙖𝙮𝙨𝙨𝙖 descob...
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Amanda's pov
— Rapaz, você 'tá bem? — Rayssa me perguntou dando risada, fiz cara de confusa — Tem cinco minutos que você 'tá quieta, Amanda. O que te deu?
— Nada, só estou cansada. — Menti. — Foi puxado o treino hoje. — Coloquei a mão sobre meu ombro dolorido
— Vem cá. — Me aproximei da garota que se sentou atrás de mim e começou uma massagem leve em meus ombros que latejavam de tanta dor, soltei um suspiro de alívio. — Está bom aí? — Riu obtendo um murmuro baixinho como resposta
— Mãos de fada. — Sussurei de olhos fechados, a garota riu nasalado e negou com a cabeça
— Deve estar treinando muito pras olimpíadas. — Ela disse depois de um tempo, quebrando nosso silêncio confortável
— Muito. — Respondi ainda de olhos fechados — Hoje foi o primeiro treino do time, mas eu já venho treinando a semana toda.
— Só não se cobra muito, 'tá legal? — Dava pra sentir o tom de preocupação em sua voz — Se você se desgastar muito agora vai estar um caco quando os jogos começarem. Experiência própria. — Riu
— Pode deixar. — Me soltei dela quando ela parou o movimento com as mãos, a olhei e sorri — Obrigada.
— Pelo que? — Sorriu de volta
— Pela massagem, pela noite e pelo apoio, Rayssa. — O sorriso no rosto dela era um dos grandes, no meu também. A brisa batendo no rosto dela e fazendo seus cabelos voarem e as luzes fracas dos postes faziam seus olhos brilharem.
Por um impulso levei minha mão perto da garota, colocando uma mecha da garota atrás da orelha. Foi automático, e a agora queria um lugar para enfiar meu rosto completamente corado. Por um instante podia jurar que Rayssa corou também, mas em seguida ela abaixou a cabeça, envergonhada. Espero não ter feito ela se sentir desconfortável.
— Quer andar? — Perguntei para quebrar o clima e disfarçar minha vergonha.
A garota assentiu com a cabeça, me levantei e estendi minha mão para a mesma, que não recuou em segurá-la. Coloquei de volta minha camisa e Jhúlia seu shorts. Passamos a caminhar lado a lado na beira da água. Já se passavam das dez da noite.
— E o Felipe e a Nathi, hein? — Perguntei — 'Cê não 'tá sabendo de nada não?
— Isso era última coisa que eu imaginava. — Arregalou os olhos e eu dei risada — Achei que Nathália tivesse te contado algo.
— Capaz! — Ri — Estou tão surpresa quanto você.
— Só espero que não fiquem de melação na nossa frente. — Fez cara de nojo
— Mas se eles se gostam que bom pra eles. — Dei de ombros e a garota concordou com a cabeça
— Ando treinando a semana toda, você podia ir me assistir um dia desses. — Ela falou, envergonhada
