4 - 𝖢𝗂𝗋𝖼𝗎𝗌𝗍â𝗇𝖼𝗂𝖺𝗌 & 𝗆𝖾𝗇𝗌𝖺𝗀𝖾𝗇𝗌

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Terça-feira - Jenifer on

Eu ainda estava me acostumando com a rotina nova. A festa de segunda-feira parecia ter me deixado mais cansada do que eu esperava, e hoje, sendo terça, o despertador soou cedo demais. Eu saí da cama, meio cambaleando, e me arrastei até o banheiro, tentando afastar a preguiça que insistia em me manter enrolada nos lençóis.

Depois de me arrumar e tomar um café rápido, percebi algo. Caroline não estava. Ela, sempre pontual, já estaria na porta da minha casa me esperando com um sorriso e um "Vamos lá, Jen!" animado. Mas hoje, nada. Suspirei, lembrando que ela tinha viajado, e então uma pequena pontada de ansiedade me atingiu. Quem ia me levar para a faculdade?

Antes que eu pudesse fazer muitos planos sobre pegar o ônibus, o som de uma buzina lá fora cortou meus pensamentos. Abri a cortina da janela da sala e, para minha surpresa (e talvez pânico), Elijah estava lá. Sim, Elijah Mikaelson, o irmão mais velho de Klaus, vestido impecavelmente, com um ar sério e charmoso que, francamente, só me deixava mais nervosa. O que ele estava fazendo aqui?

Peguei minha mochila com um suspiro e desci as escadas com o coração disparado. Quando cheguei à porta, ele saiu do carro e, com toda a cortesia típica de um cavalheiro, abriu a porta para mim.

— Bom dia, Jenifer, — ele disse, com aquele sorriso educado, mas que escondia algo mais.

— Bom dia, — murmurei de volta, tentando não parecer afetada. Mas era óbvio. Eu estava nervosa. Por que Klaus achou que essa era uma boa ideia? Por que não pedir a Kol, ou até mesmo Freya? Tudo bem, eles estão bem longe mas Elijah era... diferente. Profissional, sério, encantador. E isso só me deixava ainda mais fora do meu eixo.

Entramos no carro, e ele começou a dirigir em silêncio, o que só aumentava minha tensão. A cada segundo, meu coração batia mais rápido, e eu me sentia ridícula. Por que eu estava tão nervosa? Não era como se isso fosse um encontro ou algo do tipo. Era só uma carona, certo?

— Você parece nervosa, — ele disse de repente, quebrando o silêncio e me fazendo pular no banco.

— Eu? Não, de jeito nenhum. — Tentei soar casual, mas minha voz saiu estridente, o que o fez arquear uma sobrancelha, claramente cético.

— Jenifer, sou um vampiro. Eu posso escutar seu coração acelerado. — Ele deu uma risadinha leve assim como no gif.

 — Ele deu uma risadinha leve assim como no gif

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Senti meu rosto queimar. Era claro que ele podia ouvir, e aquilo me deixava ainda mais nervosa. Eu tentei ignorar o comentário, mas então ele continuou.

— Tem algo que eu deva saber? — Ele olhou para mim de lado, com um sorriso meio irônico, o que só me fez sentir mais desconfortável.

— Eu só... não estava esperando que você viesse me buscar. Achei que o Klaus tivesse algum plano alternativo. Minha voz saiu mais defensiva do que eu pretendia, e Elijah pareceu perceber.

𝑶 𝑭𝒂𝒓𝒅𝒐 𝒅𝒐𝒔 𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐𝒔 𝑪𝒓𝒖𝒛𝒂𝒅𝒐𝒔 Onde histórias criam vida. Descubra agora