We Never Talk About It- Capítulo 6

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Point of view: João Vitor; 2016

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O Triste É Que Eu Te Amo - Jão

Clarão - Jão

Sharpest Tool - Sabrina Carpenter

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Acordo e procuro meu celular entre o travesseiro e todas as cobertas, acabando por encontrá-lo debaixo de uma delas.

A cada dia que passa eu me questiono ainda mais sobre Pedro, que porra nós somos? Que porra nós queremos ser? Que porra nós deveríamos ser?

Eu, desde o início senti algo estranho, senti um sentimento de proximidade, mesmo sem nem o conhecer. Eu acredito em outras vidas além da morte, mas não tenho certeza se acho que é realmente essa a situação, parece tudo tão antigo para ser novo, mas tão recente para ser tão antigo. Confuso, eu sei. Eu sou confuso, os meus pensamentos são confusos e muitas vezes ninguém os entende (talvez nem tentem, mas isso nós não iremos conversar aqui).

Muitas das vezes eu escrevo, adoro escrever o que se passa no meu dia a dia, me sinto mais leve, livre para aproveitar o dia seguinte e esquecer o dia anterior.

Nós nunca falamos sobre isso, nem sei se deveríamos falar, mas, no fundo, essa questão ocupa um espaço na minha mente, constantemente.

Seja como for, escola ainda existe. Penso nisso outra hora...

[...]

Tomo meu banho, cantarolando várias músicas aleatória na maior parte dele. De seguida, subo para o meu quarto e amarro uma toalha na minha cintura, indo até ao espelho para finalizar meu cabelo.

Pedro já me disse inúmeras vezes que adora os meus cachos, mesmo não sendo cacheado, ele ama finalizar os meus, ainda não entendi muito bem o porquê.

Acabo por me vestir, por conta do frio que bateu, o tempo está sendo extremamente bipolar nos últimos dias, igual minha mente.

Não sei mais o que fazer, meu corpo, involuntariamente, procura o toque de Pedro, apesar de não o conseguir ter, pelo menos por enquanto.

Não quero estragar a amizade que temos, pelo menos, de momento, prefiro tê-lo como amigo do que o ter como desconhecidos que se conhecem até demais.

Me sento na minha cama, enquanto pego meu violão, mas, ao fim de treinar poucos acordes, meu celular toca, "Exagerado" do Cazuza, se espalha pelo quarto. Quando aumento o brilho da tela, reparo que Malu está me ligando, com 22 mensagens por responder.

(Ligação)

- Oi, malu! Desculpa a demora, tava tocando uns acordes no violão e acabei não vendo as mensagens, mas enfim. O que aconteceu?

- Oi, João. Você sabe do Pedro?

- Não, porquê? O que aconteceu com ele? - Digo, preocupado, mexendo em meu colar (Não sei porquê, isso me alivia quando estou ansioso).

- Ele não aparece desde ontem, fiquei preocupada. Fui na casa dele e ninguém atendeu, por isso quis perguntar se você sabia de alguma coisa.

- Vou tentar saber algo. Se eu descobrir, eu retorno a ligação, mais tarde.

- Muito obrigada, amigo. Não conta 'pra ele que eu liguei, às vezes, ele tem dessas e fica bravo quando eu o procuro.

- "Dessas"?

- Huhum. Ele, às vezes, precisa de um espaço 'pra ele, por isso, some.

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NOTA DA AUTORA:

capítulo curto, porque preciso estudar e tô sem tempo para escrever, minhas professoras são malucas, estão fazendo teste quase todos os dias e eu tô enlouquecendo, mas vou atualizando vocês por aqui.
depois vos recompenso com mais capítulos!

com amor,

Bah.


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⏰ Última atualização: Oct 17 ⏰

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