- Calma, sou eu. - escuto David sussurrar e relaxo.
David tira a mão da minha boca e eu me viro para o pessoal.
- Ouvimos um tiro, o que aconteceu? - Sophia pergunta.
- Eu atirei nos caras, mas não matei. Apenas deixei eles
desacordados. - respondo ofegante.- Você o quê? - David indaga. - Não devia ter feito isso.
- O que queria que eu fizesse? Se eu os matasse seria pior. - falo e percebo que David ainda segura minha cintura.
Assim que ele percebe, tira suas mãos.
- Vamos logo para o galpão. - Noah fala e seguimos pela floresta em silêncio. - Está ali.
Nos escondemos atrás de uma pedra, e observamos o galpão. Há guardas andando de um lado para o outro.
- E agora?? - Mariana pergunta.
- Tem dois homens nossos desmaiados! - alguém grita e nos abaixamos.
Os guardas correm para um caminho que cortava a floresta. Eles devem ter feito para facilitar o acesso.
- Pronto. - Lucas fala, logo que todos os guardas saem. - Agora podemos ir.
- Tem câmeras. - Sophia diz e Noah mira com a arma em uma das câmeras e atira.
Ele faz assim com mais duas câmeras.
Noah realmente tem uma excelente mira.
David da o sinal e nós corremos para a parte detrás do galpão, onde não tem muitas câmeras, e é mais fácil de entrar sem sermos vistos.
Noah ia atirando em todas as câmeras que via.
- Tá trancada. - Lucas diz e em seguida Mariana chuta a porta do galpão, arrombando. Lucas fica uns segundos olhando para Mari impressionado.
Entramos e a primeira coisa que vi, foram armas e drogas envolvidas em plástico.
Devia ter toneladas disso.
Há também um monte de móveis velhos jogados pelo local.
Escutamos barulhos vindo da porta da frente, e nos escondemos. Eu e Noah fomos para atrás de um armário.
- Alguém entrou aqui porra! - um homem grita.
- Não sabemos como isso aconteceu. - outro responde.
- Como não sabe porra? - um tiro ecoa pelo galpão. - Incompetente.
- Senhor. Descobrimos quem foi. - olho para Noah arregalando os olhos. - Foi aquele pessoal que chegou a pouco tempo. Suspeitamos deles serem policiais.
- SUSPEITAM? É ÓBVIO QUE ELES SÃO POLICIAIS! Quem mais iria descobrir onde estou? - o homem grita. Ele é Vincenzo. - Preciso ir embora daqui. Mas antes, me traga uma puta.
- Claro senhor.
Minutos depois vejo uma garota de aparentemente 12 anos entrar.
Não. Não..
Faço menção de levantar, mas Noah me puxa e me repreende com o olhar.
Estamos em menor número, então se sairmos daqui e começar a atirar, seria burrice. Iríamos morrer.
Após isso, o que eu escuto é a pior coisa que um ser humano poderia fazer com outro.
É apenas uma criança.
Minha vontade é de levantar daqui, e arrebentar aquele velho nojento.
Após o ato, ele joga uma moeda para a menina, e a manda buscar. Logo, um tiro é escutado por todos.
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Um Caso De Polícia
ActionBriana, é uma mulher de 23 anos que trabalha para uma agência de policiais em São Paulo. A sua vida vira de cabeça para baixo, quando é obrigada a resolver um caso com uma nova equipe. Juntos, eles passam por diversas aventuras e situações inusita...