Roommates

Nós

Jungkook acordou como de costume, procurando o corpo de Jimin para puxar e fungar em sua nuca.

Era quase como um ritual para ele, que desde a mudança para o apartamento, acordava sentindo o cheiro de Jimin.

Mas nessa manhã a cama estava vazia, e ainda de olhos fechados, Jungkook suspirou frustrado.

A única coisa que pediu, era para passar o dia com Jimin, isso incluía acordar com ele ao seu lado.

Se sentou e olhou ao redor ainda sonolento. Tentando dar essa chance a si mesmo, de não se estressar, acreditou que Park estivesse no banheiro, então foi o primeiro cômodo a ser verificado.

Porém, ele também não estava ali.

Voltou para a cama e pegou seu celular, viu a roupa de Jimin ainda jogada no chão e sorriu com a memória da noite anterior.

Ainda tinha muito o que comemorar...

[...]

Quando levou Jimin para o quarto, o mais baixo desceu de seu colo.

O fez sentar na cama e pôs o joelho entre as suas pernas.

- Você vai me deixar te dar... O seu presente de aniversário..? - Sussurrou, rente aos lábios de Jeon que só concordou. - Então fique quieto.

Deslizou as mãos pelos ombros e braços de Jungkook, alcançando a barra de sua camisa e puxando lentamente para cima.

Ao chegar nos braços, Jungkook o ajudou, mas o que queria mesmo era colar seus lábios no corpo de Jimin.

Se sentia um pecador, por querer tanto aquele corpo, por querer tanto aqueles lábios, por querer se fundir com ele de uma forma tão inexplicável.

Park, depois de beijar os lábios de Jungkook, lentamente desceu beijos pelo corpo do aniversariante, deixando pequenas marcas pelo caminho.

Ajoelhou na sua frente e abaixou sua bermuda, com ajuda de Jeon a tirando completamente do seu corpo, junto com sua roupa íntima.

Jungkook já tinha perdido a noção de tudo a sua volta, quando os lábios fartos de seu namorado tocaram o espaço entre seus abdômen e sua pélvis, e sua língua quente deslizou para baixo, de encontro com seu pau.

Não podia dizer, que só a satisfação da carne era o suficiente, então saber que era Jimin quem lhe dava esse prazer, o fazia o homem mais feliz da terra.

Não pôde esperar e no meio daquele tesão, quis beijar a boca de quem causava o mais delicioso arrepiar na pele, a boca de Jimin.

O puxou para cima, segurando seu rosto e beijou sua boca, com tanta vontade que perdeu o fôlego.

Jimin se afastou quando o ar lhes faltou e o encarou sério.

- Eu queria te dar meu presente, mas você não... - Foi surpreendido enquanto falava, por Jungkook que o deitou na cama, trocando suas posições.

- O presente é meu? - Perguntou e viu Park concordar. - Então, deixa que eu tiro o embrulho...

[...]

Aquela hora, quase três da tarde. Jungkook já tinha ligado para Jimin pelo menos umas seis vezes, num espaço de vinte minutos.

Estava começando a ficar incomodado, já era quase quatro da tarde, e Jimin ainda não tinha voltado de onde quer que tivesse ido.

Seu celular dava desligado ou fora de área, algo incomum, já que Park nunca desligava o celular, ou ia a lugares sem rede de telefonia.

Interfonou na portaria a procura dele, e o porteiro confirmou suas suspeitas de que ele saiu com o carro antes mesmo do meio dia, mas que ainda não tinha retornado.