Capítulo 8

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– Eu não acredito que aquele projeto de Ken vai conseguir me expulsar, eu me recuso. – Sakura cruzou os braços, depois soltou e gesticulava sem parar, estava fervendo em puro ódio, caminhava de um lado ao outro do quarto. Temari e Hinata a olhavam e buscavam uma forma de ajudar a amiga.

– Sakura, o que foi exatamente que disseram a você?

Sakura tossiu e tentou imitar a voz de Neji, fazendo cara de nojo no processo.

– "Eram exatamente 07:00 p.m. e todos deveriam estar no refeitório mas eu precisei voltar e vi ela saindo do nosso quarto." Ai que ódio. – Se jogou sobre sua cama.

Elas tentavam pensar em algo, mas estava difícil, logo as aulas voltariam e Sakura ficaria ali, e provavelmente não a veriam quando voltasse.

– Calma, as 07:00 p.m. né?! Foi esse o horário que ele disse? – Hinata se levantou bruscamente e olhava para Sakura que se sentou.

– Sim.

– Sakura, nesse horário estavamos passando a coreografia com as meninas, tanto que o inspetor veio nos chamar pois estavamos atrasadas para o jantar.

– Hinatinha você é um gênio! – Pulou da cama. – Eu vou até o diretor, achem o inspetor e levem ele lá.

Não esperou por uma resposta, saiu correndo do quarto indo para a direção, as meninas se olharam e saíram apressadas logo atrás, precisavam achar o inspetor Genma.

– Inspetor! Inspetor! – Hinata entre um folego e outro, haviam corrido. – Graças a Deus te achamos.

– Para que toda essa urgência, senhorita Hyuga? – Pediu intercalando seu olhar entre Hinata e Temari.

– Precisamos que venha com a gente. – Temari explicou. – Até a sala do diretor.

– E porque? – Quis saber.

– A gente explica no caminho, é urgente!! – Hinata quase se ajoelhou implorando para que ele as seguisse.

– Tá, tá, levante-se. – Falou levemente enrubescido pela atitude da aluna.

E assim ele as seguiu.

|...|

– Onde pensa que vai, Sakura? – Ami, a secretaria que estava de volta depois de suas merecidas férias parou a jovem apressada.

– Preciso ver o bode velho, digo diretor. – Sorriu.

– Você não tem jeito, não é? – Cruzou os braços. – O que andou aprontando dessa vez? Sua mãe esta com ele.

– Eu? – Apontou para si com certa indignação. – Nada! Estou sofrendo uma injustiça, Ami. – Fez um bico com os lábios.

– Você? – Pediu descrente.

– Acredite! E é algo serio, posso ser expulsa!!! – Quase gritou. – Por isso preciso ir falar com ele.

– Ah, então finalmente admitiu que gosta do colégio! – Sorriu Ami.

– Eu? Nunca, me interne se isso acontecer, mas entre isso aqui. – Com o indicador apontado para cima, fez um circulo no ar, indicando o colégio. – E ir morar com aquele velho tarado e decrepito doador de espermatozoide, eu prefiro ficar aqui.

– Sakura! – Advertiu. – Olha os modos. – Ela deu de ombros.

– Me deixa passar! – Implorou se segurando na cintura da bela secretaria.

– Não posso.

Dito isso ela se soltou e começou a gritar pelo diretor, que ao escutar a gritaria, fez questão de apontar a Tsunade como sua filha era escandalosa e que lhe faltava respeito, como a gritaria não passou, só aumentou com os gritos de mais duas alunas, ele foi obrigado a sair de sua sala.

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