No Matter What, The Flowers Will Always Bloom.

Novos Começos

( Por favor não deixe de ler as notas ao final do capítulo! Obrigada e boa leitura!)

Pov Mikasa.

Eu estava nervosa, não queria ter que começar tudo de novo como Levi dizia, mas eu não tinha escolha, talvez fosse melhor mesmo sair da escola e ir para outra mais perto do trabalho de Levi, afinal eu não tinha amigos lá e as outras crianças tiravam sarro de mim, mas pelo menos no fim do dia papai e mamãe me buscavam e eu podia correr para seus braços quentinhos e aconchegantes. Eu já não posso mais fazer isso, tem 6 meses que vim morar com meu tio Levi e o tio avô Kenny, papai, mamãe e eu batemos no carro, eu não me lembro de nada, só lembro de acordar no hospital com meu rosto e braço doendo e de Levi me dizer que nunca mais veria papai e mamãe, e que agora eu moraria com ele e o tio avô Kenny. A diretora da escola nova me disse que eu ia adorar lá e que faria muitos amigos, mas eu não me importo, por mais que o pátio de lá seja grande, o jardim muito verde, eu já não ligo mais para essas coisas. Entrei no carro de Levi depois que acenei para tio Kenny, eu não gosto de andar no carro do Levi, ele chama muita atenção e não é confortável , mesmo as pessoas me dizendo que é muito legal ir para escola em um carro de polícia, enquanto eu olhava pela janela Levi começou:

- Então, você já sabe o esquema certo? Vou ter que chegar 10 minutos depois-

- Dez minutos mais tarde que todo mundo porque é quando você consegue sair da delegacia, eu sei.

- Tsh, é isso ai... Está nervosa? Animada?

Balancei os ombros, e Levi me olhou com os olhos mais cerrados, a viajem foi toda em silêncio, só com o som do rádio baixinho, bom, não só o som do rádio, o som dos resmungos de Levi tentando manter a estação que ele queria ouvir direito, como ele é mal humorado. Eu já podia ver o muro da escola nova, e pude sentir algo estranho na barriga. Entramos pelo portão e Levi parou o carro perto da entrada das outras crianças, nós saímos do carro e fomos até lá, eu não precisava que ele segurasse minha mão eu já tenho 8 anos, não preciso dessas coisas. Na frente da entrada estava a diretora que me recebeu com um sorriso largo, ela e Levi se cumprimentaram.

- Bom dia sr. Ackerman! e Bem Vinda novamente Mikasa! Espero que você possa se sentir em casa aqui, tenho certeza que fará amigos rápido.

- Muito obrigado novamente sra. Anderson, qualquer coisa não hesite em me contatar, espero que ela não dê trabalho.

- Ora não seja por isso! Não se preocupe, ela ficará muito bem conosco.

- É eu espero mesmo.

Disse Levi enquanto olhava para mim, ele se abaixou colocando a mão em meu ombro.

- Tenha um bom dia pirralha, e fale com os outros  por favor, lembre que tem uma língua para isso.

- Ta ok, tchau.

Me virei antes que ele pudesse falar mais alguma coisa e entrei com a sra. Anderson. Ela me levou até onde seria minha sala, bateu na porta e pediu para que a moça lá dentro saísse. A moça na verdade era minha professora, srta. Lyanna, ela era baixinha, de cabelos compridos e dourados, e parecia gentil.

- Olá Mikasa! Seja muito bem vinda, espero que goste das aulas e de seus colegas, qualquer coisa não fique com vergonha e fale comigo!

- Ok, obrigada.

Eu sorri para ela de volta mas não o suficiente para ser um sorriso alegre, só um sorriso educado como costumam dizer. Ela pediu para que eu entrasse na frente dela na sala e então pude olhar para as outras crianças, todos estavam falando e fazendo barulho, com exceção de dois meninos, um estava com a cara em um livro e o outro com a cabeça apoiada nos braços e com a cara fechada. Não era nada muito diferente da minha outra escola, mas não tinha escolha, só basta aceitar. A srta. Lyanna então chamou a atenção da turma.