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Conexão.

Era isso que eu e meu pai tínhamos de sobra.

Estávamos ouvindo nossas músicas favoritas; ele cantava feito um doidinho, me fazendo rir muito enquanto eu olhava pela janela.

A paisagem era linda, a praia... senti falta disso: o cheiro do mar, o vento batia em meu rosto e o sol simplesmente matava um.

Senti falta disso.

De repente, meu pai abaixou o volume e eu olhei pra ele.

— É bom te ter de volta, filha — disse ele, sorrindo levemente e com os olhos claros, com um brilho de felicidade.

— Eu também  estou feliz de estar aqui, pai — eu dou um sorriso. — Não aguentava mais ficar sem você. É simplesmente horrível ficar com a minha mãe e o Stefan; prefiro você. Na minha própria casa, eu me sentia deslocada... — digo já olhando pra janela pra esconder um pouco a tristeza, mas meu pai me conhecia.

— Eu te amo, Jade. Aqui você não vai se sentir deslocada... Você é minha princesinha.

Quando menos esperava, eu já estava chorando um pouquinho.

Eu amava o afeto que meu pai tinha comigo.

Ele limpou minhas lágrimas com seu polegar.

E nisso, eu nem tinha percebido.

Nós já tínhamos chegado onde tudo começou.

Onde eu cresci.

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