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–Gente, em nome de Jesus Maria e José, CORRE! - disse a Sarah, correndo junto com a Mia, com um pedaço de pão na mão.

Espera, um pedaço de pão?

Mas por que caralhos elas estavam com um pedaço de pão...?

–Corre, merda! - disse o Adam, me puxando.

Quando eu olho pra trás, eu não queria novamente acreditar no que estava vendo.

TINHA TRÊS CACHORROS ENORMES CORRENDO ATRÁS DA GENTE.

Como isso foi acontecer...?

Meu Deus.

Sarah, Mia, pão, cachorros.

–ELAS TENTARAM DAR PÃO PROS CACHORROS? –digo, gritando, porque com aquela correria ninguém estava ouvindo nada.

–Foi mal! - as duas disseram ao mesmo tempo.

Pra quem não sabe o que está acontecendo: estávamos todos lá bebendo, rindo e tal; até no mar a gente foi.

Mas as duas encapetadas sumiram logo depois.

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–Eu... não... aguento mais correr, nunca... mais... –disse o Noah, sentando e encostando a cabeça no meu ombro.

Ele estava bêbado; dava pra sentir o cheiro da bebida.

Já ia dar 02:00; se alguém visse a gente correndo em bloco, ia achar que era um arrastão.

Mas logo depois ele levantou e foi na direção delas.

–Mas o que caralhos aconteceu agora? – disse o loiro, com os olhos levemente arregalados de choque e com a respiração ofegante.

–A gente tava... conversando. Aí a gente viu uns cachorrinhos... ou cachorros mutantes que, deitados, pareciam fofinhos - explicou a Mia. - Aí a gente foi no quiosque do pai da Sarah de fininho e achamos um pedaço de pão... Mas a gente nem entendeu direito o que aconteceu; a gente ia dar o pão e eles começaram a correr atrás da gente...

–Eu juro, cara, um dia eu mato vocês. - disse Adam, apontando pras duas.

Eu permaneci sentada quase tendo um ataque.

–Claramente, essa foi a noite mais doida da minha vida. - digo sorrindo, fazendo os outros sorrirem também.

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