Devaneios de uma Poeta Simples

Vá embora, João!

Vá embora com sua presença e vá embora com sua ausência.

Apenas vá.

Saia daqui! Pare de ler esse texto quando ele chegar ao fim, não me escreva, e se puder sumir. Grata!

Estou tentando ser sensata e sincera, não quero mais ver sua notificação em nenhum local, aqui, e em mais nenhum outro.

Se não for fazer por mim, faça pelo o que um dia fomos. E não somos mais.

"É porque não temos maturidade"
Maturidade não é algo concreto, com regras, modelos, padrões, será que existe a tal?

Para mim, ser madura também é impor limites, até onde o outro está sendo invasivo, não quero que você leia o que eu estou sentindo porque você não faz mais parte da minha vida. Maturidade é compreender que existe adeus, que algumas pessoas precisam ir embora verdadeiramente, seguir. Maturidade é buscar inícios com outros, porque o velho não lhe serve mais.

Não insistir naquela roupa rasgada que um dia foi sua preferida, e viver sem outra roupa daquela, sem buscar uma que lhe caiba igual e não guardá-la na gaveta esperando as traças destruí-la. Maturidade é perceber o momento certo que devemos jogar fora. Eu não quero ficar engavetada.

Apenas vá embora! E não me olhe, nem por aqui e nem em nenhum canto, por favor!

Espero que eu não tenha que lhe pedir mais nada, além disso.