Eu peço para parar de te amar, quero fazer tudo que posso para você não me querer, e tento. Mas essa perseguição tem que acabar em algum momento. A sua por mim? Ou a minha por você?
Que você suma e eu deixe de te respirar! Respirar os seus feromônios que mesmo longe estão na minha pele, não importa o quanto eu me lave. Ainda sinto cada toque, do mais rústico ao suave.
De você lavando os meus pés para beijá-los, lavando meus cabelos para cheirá-los. Minha buceta para chupá-la. E quase minha alma, pra sucumbi-lá.
Não me amaldiçoe. "Entrou, não sai mais da Alcateia".
Saio sim, o quanto antes espero, não vejo a hora de parar de falar: "vai embora!" Para eu apenas ir de verdade, não deixar para ti a ação, e fazê-la sem percepção.
Sem perdão, quero respirar muitos outros ares, outros ares, outros ares.
E mares.
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Devaneios de uma Poeta Simples
PoetrySão poesias simplistas, seguidas de imagens simples e cotidianas