𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔 - 𝖈𝖆𝖕𝖙𝖚𝖗𝖆

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Gente, primeiramente gostaria de agradecer a todos que me mandaram mensagem quando publiquei aquele aviso, obrigada de verdade, aquilo me confortou e me motivou pra continuar escrevendo 💞💫

E segundo queria pedir desculpas, eu achei que tivesse publicado mas acabei só salvando nos rascunhos kkk me desculpem.


🐉


Isolde estava perplexa, Soluço havia dito tudo que havia acontecido nos últimos meses, desde que ela partiu, o reencontro com a Heather, Dagur, o olho de dragão, os irmãos Grimborn, caçadores, falou tudo. Ela se esforçava para processar todas as informações, por fim ele contou sobre o plano de encurralar o líder dos caçadores de dragão, esta noite, e ele queria contar com a ajuda dela.

— Soluço, acho que esta não é a hora

— Não é a hora? — Isolde, eu não estou entendendo

— Irmão, eu não acho que você deveria subestimar esse cara, você nunca o viu pessoalmente — ela fez uma pausa, por algum motivo havia uma sensação estranha nela — você é o líder, sabe oque é melhor, eu apenas acho que o ideal seria reconhecer e sondar o território antes, conhecer melhor seu inimigo

— temo que se eu demorar, Heather sofra as consequências

— Tem razão, a vida dela está em jogo — ela pensou por um momento e olhou para o irmão — conta comigo.

Soluço insistiu para que ela fosse junto, mas ela disse que não seria seguro a base ficar desprotegida, então concordaram em ela ficar. Assim que todos partiram, ela se sentou na beira do baralho de madeira da sala de reuniões e começou a pensar, Viggo Grimborn… isso, esse nome, não era nada estranho para ela, aquilo rodava pela sua cabeça, como se estivesse na ponta da língua, ela o conhecia? Ela já foi caçadora, então talvez já tivesse se encontrado com ele alguma vez em sua vida, ou teriam comentado para ela esse nome. Por um momento ela se arrependeu de não ter ido junto, pois agora não conseguia descansar sua cabeça, estava lá, impregnado, Viggo Grimborn…. Viggo… familiar até demais para ela.

Algo no horizonte a distraiu por um momento, ela apertou os olhos e endireitou a coluna tentando identificar o que era aquilo que se aproximava, foi quando ela se deu conta do que vinha, não um, não dois, mas quatro navios vikings, todos estampados com o brasão dos caçadores. Ela rapidamente se colocou de pé, e correu o mais rápido que pode para as baias dos dragões, onde Brasa estava. Chegando perto ela lançou um assobio alto, o Dragão escutou e foi em sua direção, Isolde montou nela e olhou e volta para os navios que vinham o mais rápido que podiam.

— Quatro navios, podemos não conseguir vencer eles, mas podemos dar a eles uma bela de uma recepção, e de quebra ganhar tempo para nossos amigos — ela se virou para Brasa — está comigo? — Brasa rugiu em resposta — vou considerar isso um sim.

Isolde foi para sua cabana, ela olhou em volta, tinha que se lembrar, seu olhar pousou na cama e enfim se lembrou, foi para lá e puxou de debaixo dela uma espada em sua bainha enrolada em uma peça de couro. Ela havia aposentado a arma quando os tempos de paz surgiram, ela desenrolou a espada e desembainhou, ela fez alguns movimentos, mais para refrescar sua memória. Embora não fosse fã de conflitos, ela tinha que admitir que era bom manusear ela novamente, colocou a espada na bainha novamente e a pendurou nas costas.

Estava prestes a sair quando bateu o olho em um objeto pendurado na cabeceira de madeira da cama, ela se aproximou e o pegou, um cordão que tinha como pingente um dente de dragão. Aquilo lhe deu um baque de repente, e mais do que nunca aquela sensação de familiaridade a havia dominado.

Ela voltou a realidade quando Brasa rugiu do lado de fora da cabana, Isolde colocou o cordão no pescoço, foi até lá fora e montou nela, os navios estavam mais próximos, era a hora. Ela lançou voo e foi em direção a eles, sua fúria do fogo era rápida, não tanto quanto um fúria da noite, mas mais rápida que a maioria. Disparou duas vezes contra o casco de um navio, ‘’Cavaleiro!’’, um dos caçadores gritou desesperado vendo o lugar onde estava afundar, então todos os navios prepararam flechas, catapultas e balestras, ela dobrou a atenção.

Ela tentava desviar e acertar eles ao mesmo tempo, mas sozinha aquilo era praticamente impossível, então ela pensou em apenas duas opções. Ela não iria fugir, isso não faz do seu feitio, então conduziu Brasa para mergulhar em direção a um deles, isso deixou a guarda baixa o suficiente para os caçadores do navio ao lado percebessem e lançassem uma rede.

Isolde havia sido capturada. A rede as atingiu em cheio e elas caíram com um baque sobre o assoalho de madeira do convés, antes que ela pudesse reagir estava cercada por flechas, lanças e espadas apontadas em sua direção, não havia escapatória.

— Então, os cavaleiros deixaram um deles para trás — um homem alto e robusto se aproximou — Não fiquem parados, mandem os outros seguirem caminho, revirem aquela ilha — ele olhou para ela e sorriu — E prendam ela, vamos voltar, Viggo decidirá oque fazer com essa amazona

Eles a levaram de maneira bruta, a arrastando pelo convés para dentro do navio, abriram uma cela e a jogaram lá dentro, ela caiu no chão e eles a trancaram, na cela a sua frente estava Brasa. Ela se aproximou das grades a prova de fogo de dragão, olhou para os lados para se certificar de que estava sozinha, e quando teve certeza olhou para a companheira.

— Vai ficar tudo bem, eu prometo

Bastões E Garras - Viggo Grimborn Onde histórias criam vida. Descubra agora