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Ana Flávia, Londrina

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Ana Flávia, Londrina.
Ponto de vista.

Neste momento, estou conversando com Duda e sinto uma imensa saudade dela. Ela mencionou que, em breve, retornará ao Brasil. Embora ela quisesse voltar antes, hesitava por não querer me deixar sozinha.

Ela é realmente a melhor amiga, não é?

Enquanto organizo o quarto de Aurora, não consigo conter as risadas das bobagens que estamos trocando. Duda é uma pessoa extremamente engraçada.

— Amiga, juro que não entendo como você está aguentando por tanto tempo! — ela comenta, referindo-se ao meu desejo por Gustavo.

— Nem me fale! Eu também não sei como estou lidando com isso. — respondo, entre risos.

— Quando eu me relacionei com Gabriel, consegui me segurar até nossa primeira vez, mas confesso que era difícil me controlar perto dele. — ela ri.

— Somos duas! É complicado me segurar quando estou nos braços do Gustavo. — digo, lembrando da noite retrasada.

— E eles têm uns braços, né? Gabriel me deixa completamente distraída quando está de regata. — ela observa, rindo enquanto me vê dobrar as roupas de Aurora.

— O Gustavo de regata realmente me pega de jeito... Mas quando ele está sem camisa, a resistência se torna ainda mais difícil. — digo, provocando risadas.

— É só não resistir, boba! Se a oportunidade se apresenta, aproveite! — ela diz, e eu solto uma gargalhada alta.

— Meu Deus, Eduarda! Você fala cada coisa. — respondo, rindo alto.

— E você vai ficar passando vontade? Tem que aproveitar mesmo! — ela diz, rindo.

— Estou sentindo saudades de você já, maluca! — digo enquanto dobro as roupas.

— Também estou morrendo de saudades de você e da minha queridinha! Mas em breve estaremos juntas novamente. — ela afirma com um sorriso.

— Assim espero! — digo, retribuindo o sorriso.

Conversamos por mais alguns minutos até que o celular de Duda começou a descarregar e decidimos encerrar a conversa.

Nesse momento, sinto as mãos de alguém envolvendo meu corpo. Reconheço pelo toque: é Gustavo.

— Então quer dizer que você não consegue resistir a mim? — ele diz, fazendo-me rir.

— Não consigo mesmo. Você sabe como me deixar sem palavras. — respondo, sorrindo de maneira provocativa.

— E o que você vai fazer a respeito disso? — ele pergunta, inclinando-se um pouco mais perto, com um sorriso maroto no rosto.

— Talvez eu devesse me deixar levar... — digo, olhando nos olhos dele, desafiadora.

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