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Ana Flávia, São Paulo

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Ana Flávia, São Paulo.
Ponto de vista.

Eu estava nervosa, mas uma onda de emoção percorria meu corpo. Olhando para Gustavo, sentia uma mistura de ansiedade e esperança. Ele era diferente do Pedro; havia algo em seu olhar que me fazia sentir segura, como se ele realmente me visse, não apenas como um corpo, mas como uma pessoa inteira com uma história.

Quando ele me tocou pela primeira vez, foi suave e cuidadoso. Cada toque despertava algo adormecido dentro de mim. A memória do meu passado ainda pesava no meu coração, mas com Gustavo eu não sentia medo. Ele me fazia sentir valorizada e querida. A forma como me olhava trazia um calor que eu não sentia há muito tempo.

Conforme a noite avançava, comecei a relaxar. Percebi que não precisava ter receio. Gustavo estava ali para mostrar que o amor poderia ser bonito e gentil. A cada suspiro dele, cada palavra sussurrada em meu ouvido, as barreiras que eu havia construído ao longo dos anos começavam a desmoronar.

Eu me permiti sentir. Havia um poder na vulnerabilidade, e com ele, eu me sentia livre para explorar essa nova intimidade. Ele me fazia rir e sorrir de uma maneira que eu não lembrava de ter feito antes. Cada carícia parecia contar uma história; cada beijo era um lembrete de que eu merecia ser amada de verdade.

Quando finalmente me entreguei ao momento, percebi que estava fazendo mais do que apenas compartilhar meu corpo; estava compartilhando minha alma. O amor que Gustavo demonstrava era palpável e transformador. Senti como se estivesse renascendo nesta noite — não mais definida pelo meu passado, mas por esse novo capítulo repleto de carinho e respeito.

Foi então que percebi... Embora não seja a primeira vez que fiz sexo, é a primeira vez que faço amor.

Seu toque não me machuca.
Sua boca não me é estranha.
Seu carinho não me arranha.

Seu toque é suave e reconfortante.
Sua boca é familiar e acolhedora.
Seu carinho é gentil e protetor.

Sinto-me verdadeiramente amada! Existe algo mais belo do que isso?

Nunca esquecerei desse dia. Não apenas pelo prazer físico, mas pela conexão profunda que criamos. Naquele momento, entendi que o amor poderia curar feridas e criar memórias inesquecíveis.

Neste momento, estou reclinada suavemente sobre o seu peito enquanto ele dorme serenamente, com a mão repousada sobre meu seio.

Abro os olhos lentamente, permitindo que seu aroma envolvente me envolva, e recordo a nossa noite anterior. É impossível não sorrir...

Contemplo-o, ainda aninhada em seu peito. Ele dorme tranquilamente, com seu semblante encantador e aqueles lábios que tanto prezo. Começo a beijar delicadamente seu rosto por inteiro, e ele rapidamente desperta.

— Bom dia, meu ursinho! Dormiu bem? — pergunto, sorrindo para ele.

— Sempre estou bem quando estou com você, moça bonita! E você? — responde, retribuindo o sorriso.

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