A Coroa de Um Herói (2)

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Tudo deixa o povo em êxtase, assim como aqueles soldados que entravam na capital imperial de Kyrios. Alguns daqueles soldados nunca nem sonharam em receber tamanhas gratificações do povo do reino, principalmente daqueles que vivem na capital.

Flores eram jogadas para eles, fitas e purpurina divina.

Cidadães que comemoravam, os soldados estavam felizes.

Os três heróis, Hiraeth, Sasha e Jonathan, estavam atrás do General Ghilher ao qual seus cabelos loiros brilhavam mais quando jogavam aquelas coisas.

Os heróis levantavam seus queixos com orgulho, em roupas não muito chamativas, diferente de suas armaduras que brilhavam e refletiam as imagens dos demais.

Alguns soldados estavam emocionados, não só pela recepção, mas por finalmente perceberem que estavam vivos e que poderia voltar para suas famílias.

A procissão foi longa, a rua principal da capital foi aberta justamente para esse tipo de coisa.

O destino final daquela procissão era a Basílica de Ecclesia, a casa do Papa e família Sulidas, a família teocracia mais poderosa do império, perdendo poder apenas para família imperial.

Os soldados de categorias mais baixas ficaram do lado de fora da basílica se reunindo com suas famílias.

O General Ghilher desceu de seu cavalo e seguiu na frente, os três heróis seguiram seu general com orgulho.

Quando entraram dentro do grande salão da basílica, ali haviam algumas pessoas de importância para igreja e o império.

Ao centro do altar da Basílica, havia o papa, o homem velho pertencia à família que a muito tempo estava no comando daquele lugar, os Sulidas. A história dizia que havia outros papas que não era daquela família, mas ouso discorda, pois todos tinham algum sangue Sulidas.

A sua direta havia os quatro cardeais da igreja, aqueles que o papa mais tinha apreço e eram importantes para aquele lugar, sendo seguido pelos outros heróis que ficaram na capital durante a guerra santa.

Em sua esquerda havia a família imperial, apesar de não ser visto o jovem imperador, havia a imperatriz viuva e a princesa imperial. Logo em seguida estava os membros importantes da família Sulidas, seguido pela família da imperatriz viuva e logo, pois, os líderes da família Brancos e Ribamar.

Em passos firmes, Ghilher, junto dos seus três heróis, se curvaram perante a autoridade máxima da igreja e a segunda do império.

"Dedico esta vitória ao sagrado império de Enya, a Santa Igreja dos Três Santos e a Deusa Mãe"

Ghilher ergue a sua espada e a entregou ao Papa

Quando o homem velho pegou aquela espada, ao qual todos dizem ele mesmo ter entregado pessoalmente ao General, a cerimônia foi iniciada.

"A todos aqueles aqui que retornaram as vossas terras..."

Suas palavras eram longas, muitas vezes eram de bençãos aos mortos e maculados pela energia dos demônios, mas todos que ali estavam ouviram as palavras do papa.

Aquela falação durou em torno de uma hora, que terminou quando o Papa entregou a espada de volta para Ghilher.

Aplausos vieram das demais pessoas que estavam naquele salão, elas comemoravam com alegria o fim daquela guerra, o fim dos demônios, que assim diziam, atormentar o império há muitos anos.

...

"Dizem que os humanos comemoram poucas coias, principalmente quando eles nos derrotam"

Alguém riu outra injustiça

"Eles são ingênuos demais, nem mesmo suas dádivas da deusa chegam perto das nossas" bufo aquela injustiça

"Mas eles derrotaram um pecado" afirmou a pequena injustiça

O silêncio se fez naquele salão negro, os demônios sabiam o quando fortes eram os pecados, mas derrotarem um, os humanos de fato estavam mais forte.

Alguém bufo na sala e logo riu.

"Lorde da luxúria, por que rias? Não foi um dos seus que foi derrotado por aquele humano" pergunto a injustiça

"Rafaela sabia o que estava fazendo quando foi enfrentar o humano com aquele tipo de energia, além disso" ele sorriu "Ela me contou algo bem interessante antes de ir até la"

A Amante da Heroína [Original]Onde histórias criam vida. Descubra agora