"Existem coisas que não se devem contar a ninguem. A escuridão as devem manter firme nas profundezas das nossas mentes por mais que aquilo nos possar corroer" assim dizia um sábio estranho uma vez, Sasha não compreendeu aquilo e acho o sábio muito estranho.
Aquele sábio estranho riu:
"Pode ser apenas uma criança agora e não vá entender o que eu digo, mas algum dia, vai precisar disso"
Não importava muito, a pequena Sasha não desejava mentir pra ninguem. Ela apenas sorriu docemente para o sábio estranho.
...
Parecia uma lembrança distante para Sasha agora, era como apenas algo que passou em sua cabeça por agora em um momento que não necessitava, assim ela pensava.
Olhando ao seu redor, não se lembrava de estar em um quarto como aquele, estava com uma camisola de dormi e aquela cama lembrava de uma casa que não visitava há muito tempo.
De alguma forma, era como se nada houvesse acontecido na noite passada.
Bem, digamos que Sasha pensou assim por alguns segundo, mas quando olhou um pouco mais pra baixo do seu corpos, conseguiu identificar algumas marcas estranhas pelo busto.
Se cobrindo por vergonha, mesmo que não tenha ninguem no quarto.
Lembranças vagas da noite anterior começam a invadir a sua mente, como uma avalanche.
Desejou gritar, mas não queria chamar a atenção de ninguem.
O barulho da porta rangendo a fez cai da cama e a empregada correu para socorrê-la.
"Minha Dama, esta bem?"
A empregada, que parecia alguns anos mais velha que Sasha, a ajuda a volta para cama.
A albina não a respondeu, apenas ficou cada vez mais vermelha, o que preocupou a empregada.
"Minha senhora, esta doente? Parece com febre" verificou sua testa "Vou chamar o médico"
A empregada correu, mas Sasha a chamou:
"Não, espere..."
Não deve jeito, a empregada foi em direção aos corredores para chamar o médico.
...
Foi uma vergonha para explicar que não havia nada, pois, de alguma, da forma física, não havia nada de errado.
A empregada questionou o médico sobre as manchas na pele de sua senhora, o mesmo disse que poderia ser algum mosquito.
Nenhum mosquito faz isso Sir, pensou Sasha, envergonhada.
No fim, ele receitou uma pomada para as marcas e Sasha passou o dia todo com um xale preto que tinha em seu armário.
A casa Eidel era famosa pelos empréstimos que fazia com os nobres, eram comerciantes e burgueses a duas gerações antes, mesmo sendo barões a duas gerações, algumas famílias nobres ainda não reconhecem o valor deles.
Sasha foi adotada por aquela família, aquela que chama de mãe é sua tia e seus irmãos, os primos, mas prefere os chamar de irmãos e mãe.
O velho tio Alexandre deixou a fortuna toda ao seu irmão mais velho, Alphonse, ela foi escolhida como um dos Sete Santos e o mais novo é um grande gênio que vive na República de Lavinium, uma família cheia de fama.
Devido o seu papel na igreja, ela ficou muito a parte da família, ela tinha carinho por eles, então resolveu ir atrás do ficou.
"Poderia chamar a governada?" ordenou a empregada
A jovem empregada se curvou e sem muita resposta, foi cumprir sua ordem.
Sasha olhava pela janela de seu quarto, havia se passado quatro dias desde que voltaram, desde daquele dia. Não conseguiu ver Hiraeth durante esse período.
Não havia acontecido muita coisa, pelo lado de Sasha, mas ouviu que Hiraeth estava muito atarefada com as coisas do palácio e os treinamentos com o general.
Não soube notícia dos outros.
Nada, absolutamente nada.
Era como se uma grande calmaria houvesse surgido em um período de quatro dias em sua vida naquele momento.
De certa forma, era algo tedioso e isso de alguma forma amedrontava Sasha.
Alguém bateu na porta e entrou, se curvando a ela.
Uma velha mulher, ao qual Sasha conhecia devido a sua infância. A via pelos corredores longos do lugar, as sentia medo das sombra e ver aquela governanta ali.
"Me Conte o que aconteceu nesses últimos cinco anos aqui em casa"
Havia muita coisa, aquela mulher não falava nada, tudo era guardado por ela.
"Claro, minha Dama"
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A Amante da Heroína [Original]
FantasiTodos nos aclamavam em uníssono: Viva ao Herói Hiraeth! Todos havíamos passado por muito, perdido muito nos últimos cinco anos de guerra santa. Choramos felizes quando Hiraeth ergueu a bandeira do Santo Imperio no alto e cortando a cabeça do último...