O palácio de Sarha era um dos lugares mais importante do império, dizem ter sido fundado muito antes do império e ter pertencido a alguma fada que veio a terra.
Sarha, na antiga língua imperial, significa: Fada do Jardim, e aquele palácio era famoso por seus jardins que beiram o magnífico.
Teniris ouvia essas historias quando morava em Aruin, mas visualizar de tão perto era outra coisa, principalmente aquele que ficava em frente ao seu novo quarto.
Após o encontro com aquele garoto, ele a levou de volta para o palácio e pediu para que esperasse onde ele a deixou, em seguida, apareceu os serviçais delas e alguns do palácio, eles estavam eufóricos com alguma coisa e Teniris foi levada para algum lugar que ela não conhecia.
Assim, agora ela estava naquele novo quarto, um belo jardim com várias flores, não que ela fosse muito conhecedora delas, mas aquela visão era de tirar o folego, principalmente naquela noite.
As luzes que eram iluminadas pelos lustres que iam em direção ao salão principal do palácio, onde acontecia o baile para homenagear os heróis de guerra.
Teniris não entendia muito da etiqueta daquele país, e nem suas vestimentas tão estranhas, como se tivessem regras bastantes restritas para cada gênero naquele país, algo bastante diferente em Aruin.
Era estranho estar restringida àquelas roupas, mas a imperatriz viuva permitiu utilizar as roupas que trouxe até se adaptar aquela cultura.
"Você ainda não pertence a esse país" foram as palavras da imperatriz a moça
Permitindo também usar o vermelho-escuro da casa Argyris, pois, naquele país, mulheres só usam a cor da casa de seu marido após o casamento.
Seu vestido era considerado curto para a corte daquele país, mesmo que só seus pês apareçam, um vestido com cauda longa e de cintura alta com a cor vermelho-escuro, da casa Argyris.
Teniris se encontrava na varanda daquele quarto, descansando o braço na beirada e vendo aquele belo jardim, não sabia dizer o quando tempo o seu mundo iria ficar em tamanha calmaria como estava naquele momento.
Sua irmã mais velha lhe avisou sobre o quando era um país governando com um sistema rotativo de famílias imperiais, mesmo que sua irmã, a herdeira do país, não desejasse que Teniris fosse para lá, não havia como negar as ordens da rainha.
Teniris suspiro e diz algo:
"Seja quem estivesse aí, revele-se, eu disse que queria ficar sozinha"
Sua voz soava com dureza e séria, como foi ensinada a agir em uma corte.
"Desculpe, não queria tirar a tranquilidade de minha cunhada"
Alguém de voz mansa e baixa falou, se revelando na frente.
Os longos cabelos que desciam cascadas brancas em uma nevasca, uma pele tão pálida que poderia ser confundida com as fadas do inverno de Lavinium, a famosa gamurra do império de Enya em um tom roxo claro, ela usava uma tiara com pedras laranjas feita de prata, seus olhos em um tom de verde-claro, quase brancos, eram caídos, seus traços eram finos como porcelana.
Aquela era a princesa do império, a única princesa que abdicou seu direto ao trono, ou era o que dizem.
"Alteza Elizanelle..."
A princesa se curvo de leve e olhou para Teniris com olhos que pareciam vazios.
"Tenho algo para dizer a cunhada"
"Diga então, você sempre pode vir me falar algo sem se esconder princesa"
Assentiu Elizanelle, se sentando no banco que estava ao lado para o jardim, mas logo se distraio ao vazio.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Amante da Heroína [Original]
FantasyTodos nos aclamavam em uníssono: Viva ao Herói Hiraeth! Todos havíamos passado por muito, perdido muito nos últimos cinco anos de guerra santa. Choramos felizes quando Hiraeth ergueu a bandeira do Santo Imperio no alto e cortando a cabeça do último...