CAPÍTULO 5.

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ARIANA MONTGOMERY

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ARIANA MONTGOMERY.

Na manhã seguinte, mal consigo me concentrar em nada além do que aconteceu nos fundos da igreja.

Eu gozei enquanto o padre me lambia até o orgasmo, e eu amei cada segundo. foi errado. pecaminoso. ele é áspero, e há escuridão nele. eu sinto isso quando olho em seus olhos. e isso me assusta um pouco, mas ele não é como Stiles, meu marido.

Eu me senti culpado quando ele explodiu e me pediu para ir embora.

Caminhando pela rua principal de Fordhurst, é quase impossível não me sentir constrangido quando as pessoas murmuram e me encaram. sei que é porque sou novo, mas me preocupa que, de alguma forma, alguém saiba sobre a maneira como entrei na cidade e seduzi o Padre.

Meu estômago revira quando paro do lado de fora do restaurante da cidade, Sunshine Diner. não é um nome original, mas preciso de um emprego para criar raízes aqui e parar de queimar o dinheiro que roubei do Stiles.

Abro a porta e o sino acima dela toca, sinalizando minha chegada.

Uma mulher se aproxima, sorrindo largamente. — você gostaria de uma mesa?

Eu balanço a cabeça. — não, eu esperava entregar meu currículo. - eu levanto o pedaço de papel. — sou nova na cidade e estou procurando um emprego.

Sua testa franze e sua expressão fica dura. — não temos vagas.

Eu concordo. — achei que esse poderia ser o caso, mas queria saber se você poderia ficar com meu currículo caso tenha alguma vaga?

Ela torce o nariz, mas arranca o currículo da minha mão. — vou passar para o chefe, mas ele raramente está aqui, já que está ocupado na igreja.

— Na igreja? - pergunto.

Ela levanta uma sobrancelha. — sim, o padre Winchester é dono do restaurante.
- ela olha para fora das grandes janelas na frente. — pensando bem, ele é dono de grande parte desta cidade. ele era rico antes de se tornar padre, então ele investiu na comunidade local.

Meu estômago embrulha e eu aceno, desesperada para sair dali. — ah, entendi. bem, obrigada pela sua ajuda. - eu dou a ela um pequeno aceno desajeitado e então me viro para sair do restaurante, apenas para bater direto em uma parede sólida de músculos.

Estico o pescoço para olhar aqueles lindos olhos castanhos escuros que me encaravam entre as coxas ontem de manhã.

— Olá, Ariana. - ele murmura, recuando para colocar alguma distância entre nós. — o que você está fazendo aqui?

Olho de relance para a garçonete, mas ela já desapareceu. — eu estava deixando meu currículo, já que sou nova na cidade. - olho de volta para ele, e a intensidade em seu olhar rouba o ar dos meus pulmões. — ela mencionou que você é o chefe. eu não sabia.

— Tenho certeza de que posso encontrar uma posição para você em algum lugar, mas o restaurante não tem vagas. - ele passa a mão pelo cabelo. — por que você não passa na igreja no começo da tarde, e nós veremos as opções?

Minha boca fica seca porque não acho que seja uma boa ideia ficarmos sozinhos, não depois do que aconteceu depois do sermão dele. — está com certeza de que é uma boa ideia? - digo, certificando- me de que ninguém mais possa ouvir.

Ele sorri, e é de partir o coração o quão lindo ele está. — não, mas você deveria vir mesmo assim. - um brilho de travessura acende em seus olhos, e eu sei que ele está pensando no que aconteceu ontem. — que tal um café da manhã por minha conta? - ele pergunta.

Estar na presença dele já é difícil o bastante. — oh, eu não poderia...

— Você pode e vai. - ele diz, sua voz caindo uma oitava. — sente-se comigo. - Não é uma pergunta, mas uma exigência, enquanto ele coloca sua mão nas minhas costas e me empurra em direção a uma mesa vazia.

— Ok. -  murmuro.

A garçonete, que foi uma chata sobre meu currículo, vem com um sorriso falso estampado no rosto. — o que posso lhe servir, senhor? - ela pergunta.

— Traga-me um prato de panquecas. - diz John, olhando para ela severamente. — e o que Ariana quiser.

Eu encontro seu olhar mortal. — eu também quero panquecas e um cappuccino, por favor.

— Já estou trazendo.

Ela vai pegar nosso pedido, deixando John e eu sozinhos. ele está gostoso em sua beca de padre, mas em roupas casuais, ele me faz querer ficar de joelhos e implorar para que ele tire minha virgindade. uma camisa justa se estica sobre seu peito musculoso, e a tinta que notei sobre sua gola antes está ainda mais visível em seu peito e braços, fazendo minha boca salivar.

Ele junta os dedos enquanto olha para mim. — eu deveria me desculpar por ontem.

— Desculpas? - confirmo. — para quê?

Um lampejo de diversão brilha em seus olhos escuros enquanto ele balança a cabeça. — echo que você sabe para quê. - Ele suspira pesadamente. — eu tirei vantagem e lamento que tenha ido tão longe.

Eu aceno. — claro. Eu também sinto muito.

— Por que você está se desculpando? Você não fez nada de errado.

Eu dou de ombros. — eu era uma participante voluntária.

Sua mandíbula se move e eu o noto flexionando os dedos. — não é esse o ponto. estou em um papel de autoridade, e tirei vantagem.

Um silêncio tenso e pesado cai entre nós até que a garçonete retorna com nosso pedido. — posso pegar mais alguma coisa, chefe?

Ele balança a cabeça, os olhos nunca me deixando. — não.

É perigoso para ele olhar para mim daquele jeito em público. um olhar tão cru que é profano. e ainda assim ele não quebra nosso contato visual. — coma fundo. - ele diz, depois que ela se foi.

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