𝐶𝑎𝑝𝑖́𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑈𝑚

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তততততততততততততততততততততত

Ecos da Saudade

No peito bate o eco do vazio,
De quem partiu deixando seu sabor,
A sombra do adeus, o céu sombrio,
E um toque amargo da antiga flor.

Nos cantos da memória, a voz desfeita,
Perambula, em sussurros, seu lamento,

E a saudade, ardendo em chama estreita,
Esvazia o peito a cada pensamento.

Há sonhos que se perdem pelo ar,
E dias que jamais irão voltar,
Levando, em mãos etéreas, o viver.

Mas resta a lembrança, esse perfume,
Que nas ruínas faz brotar o lume,
E em brasa viva, insiste
em florescer.

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No Limiar: Reflexos de Uma Melancolia SilenciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora