Capítulo 8

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Alejandro Carvalho

Eu a admirava encostado no batente da cozinha, ela ainda não tinha me visto, estava distraída bebendo água. 

— Boa noite — assim que minha voz ressoa pela cozinha, ela direciona os olhos para mim. Me senti feliz ao ter sua atenção — Porque não desceram para o jantar? — pergunto mesmo sabendo a resposta.

— Eu não estava me sentindo bem, acho que foi o tempo frio.

Meus punhos se serraram com a sua mentira descarada.

— E por isso chorou? — minha voz é irônica.

Ela estava com uma cara lamentável, olhos inchados e a ponta do nariz muito avermelhado. Quando mais uma lagrima escorreu de seus olhos, senti meu coração pesar. Se ela queria chorar, que ao menos fosse em meu pau e não por causa de um moleque.

— Estou sensível deve ser a TPM — e mais uma mentira — Choro por qualquer coisa nessa época — quando ela diz isso me sinto inflar de esperança.

No final das contas aquele filho da puta nem era tão importante assim, ela só se sentiu mais sensível devido à TPM.

— Eu vou subir, está tarde e Gaby quer ir à cachoeira pela manhã.

Antes que ela saísse completamente da cozinha, eu seguro seu braço a puxando para mim e quase que automaticamente minhas mãos cercam o seu rosto, por um momento me vi perdido em seus olhos. 

— Está realmente bem? — pergunto, não verdadeiramente interessado, só queria que ela ficasse mais um pouco.

Bruna apenas acena com a cabeça não se dando o trabalho de utilizar palavras, contudo em um estalo eu percebi onde estava e com quem estava. Aquela era a minha casa, ela estava em minha propriedade, podia fazer o que quisesse. Essa cobrinha quase me fez esquecer do meu verdadeiro objetivo com os lindos olhos chorosos.

— Eu pr... — interrompo sua fala com um beijo.

Mesmo que no começo ela pareceu resistente, em certo momento ela cedeu suspirando em meus braços. 

E puta merda.

Este está sendo o melhor beijo de minha vida.

— Respire pelo nariz — digo quando de forma ofegante ela tenta se afastar.

Volto a beijá-la, desta vez de um jeito mais calmo, minhas mãos passeando pelo seu corpo de forma sedenta. Queria poder fundi-lá a mim e eu iria fazê-lo.

— Espere — ela diz quando dou impulso para ela cercar suas pernas em meu quadril — Eu... Eu não posso, tenho que voltar para quarto.

— Você vai — ela tenta descer de meu colo, mas apenas a seguro com mais força — Para o meu quarto — retorno para o beijo desesperado, não deixando espaços para ser negado.

Finalmente dentro do meu quarto a jogo na cama, apenas voltando para fechar a porta. A visão dela em um lugar tão meu era tentadora, ela estava perfeita com os cabelos espalhados pelos lençóis e as feições tímidas.

Ao tentar beijá-la novamente, o que aparentemente se tornou um novo vício meu, ela usa das mãos para tampar a boca. Furioso repuxo seus braços para cima segurando seus pulsos.

— O que pensa está fazendo? — rosno zangando por ela tentar me impedir de tocá-la.

— Me solte agora, isso está indo longe demais, tenho que voltar para as meninas — uma risada me escapa, ela só pode estar brincando. 

Ela vem a minha casa, me tenta como uma maldita diaba e agora que estamos perto de chegar na melhor parte, ela acha que pode fugir?

Ignoro seus pedidos direcionando meus beijos ao seu pescoço, rasgo a parte de cima de seu pijama me deliciando nos lindos seios arredondados. Aos poucos ela cede se deixando levar, e logo minhas mãos escorregam para dentro de seu short, a sentindo sem calcinha e molhada como o inferno.

— Está sem calcinha — não é uma pergunta, apenas uma afirmação.

— Não uso para dormir — sua voz era baixa, quase como um gemido.

— Não vai precisar delas quando estiver comigo.

Ela se contorce em baixo de mim quando a penetro com dois dedos, sentia sua boceta apertada para caralho. Esperava que ela fosse virgem, queria ser seu primeiro e caso não fosse, não me importaria de matar quem veio antes de mim.

Estava sedento por ela, retirei as últimas peças que me impedia de vê-la completamente. Então, como um desesperado, tirei as minhas roupas também louco para finalmente fodê-la.

— A camisinha — sua voz manhosa me lembrou desse detalhe importante.

Contudo, eu não queria nenhuma barreira me impossibilitando de sentir ela por completo. Assim, apenas ignorei seu comentário direcionando meu membro para sua entrada, sentindo ela apertar a cabeça do meu pau.

— Precisa colocar a camisinha —ela volta a insistir, me deixando furioso.

— Eu sou limpo — digo entredentes, tentando conter a raiva.

Me enfio por inteiro nela em uma única estocada, me sentia um maldito sortudo do caralho. Sua boceta me estrangulava de uma forma que só comprovava que eu já presumia. Ela era completamente deliciosa e perfeita para mim.

Estava tão focado em meu próprio prazer que quando direciono meus olhos aos seus os via repletos de lágrimas e uma careta de dor, me fazendo diminuir as estocadas, antes frenéticas.

— Me desculpe, não queria machucá-la — digo com sinceridade.

— Você é grande — seu sussurro me fez sentir o homem mais foda do mundo.

É claro que já tinha ouvido comentários como esse, afinal eu era realmente grande, mas vindo dela fez o meu ego inflar como o inferno.

— Irei mais devagar, mas precisa relaxar se quer que seja bom para você também — Bruna acena com a cabeça ainda se contorcendo.

Mantenho a mão firmes em sua cintura para mante-la quieta e suas mão vão para minhas costas me arranhando como uma linda gatinha. Desta vez me asseguro de estabelecer um ritmo gostoso para ela e pouco a pouco seus gemidos antes de dor se transformam em prazer.

Oi, meus amores! Sei que sumi um pouco, mas foi por bons motivos, semana que vem começa minhas provas da faculdade e estava estudando.

Temos mais uma pequena conquista para comemorar. O livro está em #59 no ranking de histórias dark, o que me deixa muito feliz. Por fim, prometo tentar atualizar de novo no final de semana.

É isso, não se esqueçam de votar e comentar.

Bjs.

O FazendeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora