APROXIMAÇÃO

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AVISO!!!

COMO DISSE ANTES, O COMEÇO VAI SER FOCADO NA RELAÇÃO DAS DUAS COMO IRMÃS, ENTÃO ESPEREM QUE O ROMANCE JÁ TA CHEGANDO, CHEIO DE CLICHÊ...

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O domingo começou com o som estridente do despertador tocando às 6:00 da manhã. Jenny esticou o braço de forma preguiçosa, tateando o celular na mesa ao lado da cama até finalmente silenciá-lo. Seu quarto estava mergulhado em uma suave penumbra, com as cortinas bloqueando a luz do amanhecer que já começava a invadir a casa dos Park. Após desligar o alarme, ela se virou lentamente na cama, pegou o porta-retrato com a foto de sua mãe e, como um ritual sagrado, sorriu levemente e beijou a moldura.

Era uma mistura de saudade e carinho. A dor ainda era recente, uma ferida aberta que ela sabia que não cicatrizaria tão cedo. Sua mãe, sempre tão presente, agora estava ausente de forma insuportável. Mas Jenny sabia que precisava seguir em frente. "Ela odiaria me ver assim, triste", pensou, lembrando-se da força de sua mãe, uma mulher que enfrentou a vida com uma coragem admirável, até o fim. Decidida a começar o dia com energia, Jenny levantou-se da cama e foi até o banheiro, onde tomou um banho rápido e fez sua higiene matinal. Era um momento importante, afinal, dentro de alguns minutos, o Flamengo enfrentaria o Vasco, e perder um clássico como esse era algo impensável para uma torcedora fanática como ela.

Assim que saiu do banheiro, Jenny vestiu uma de suas camisas do Flamengo. Já havia separado a peça na noite anterior, garantindo que começaria o dia com as cores do seu time do coração. Ainda com os cabelos úmidos, ela se sentou na cama, pegou seu notebook e rapidamente acessou o site de transmissão. "Por favor, que não tenha problemas", pensou, temendo que a conexão com a internet pudesse falhar, considerando a diferença de fuso horário. O jogo, que no Brasil aconteceria às 18:30 de sábado, na Coreia, era transmitido no domingo, às 6:30 da manhã.

Aos poucos, a imagem apareceu na tela, e Jenny soltou um suspiro de alívio. A transmissão estava funcionando perfeitamente, e ela agora podia focar no jogo que começava. Era sempre uma experiência tensa para ela. A cada clássico, seu coração parecia bater mais forte, e o nervosismo se espalhava por todo o corpo. O Flamengo estava em campo, enfrentando o maior rival, o Vasco da Gama, e tudo que ela queria era ver seu time sair vitorioso.

Na casa dos Park, o restante da família também estava acordando. Na verdade, todos tinham o hábito de levantar cedo. Às 6:30, o café da manhã já estava servido na elegante sala de jantar. Haesoo, Hanee e Jay já estavam à mesa, engajados em uma conversa casual. Enquanto o aroma do café fresco e das torradas quentes preenchia o ambiente, uma pergunta inevitável surgiu.

— A Jenny ainda está dormindo? — perguntou Hanee, franzindo a testa.

— Não sei — respondeu Haesoo, enquanto passava manteiga em uma torrada. — Nos dias que ficamos juntos, ela acordava cedo. Pode ser que ela já tenha se levantado.

Jay, que estava distraído com o celular, comentou:

— Talvez seja o jetlag. Ela viajou muito, deve estar cansada.

A conversa continuou, mas uma leve preocupação com Jenny pairava no ar. Não era comum ela estar ausente tão cedo, e isso causou um pequeno desconforto. Hanee, sempre atenta, pediu para Rosé ir até o quarto da irmã para ver se estava tudo bem.

— Rosé, querida, pode ver se a Jenny já acordou?

Rosé assentiu e, com um sorriso discreto, levantou-se da mesa. Subiu as escadas silenciosamente, seus passos quase inaudíveis no piso de madeira bem polido. Quando chegou à porta do quarto de Jenny, ouviu alguns ruídos abafados e, curiosa, deu duas batidinhas suaves.

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⏰ Última atualização: Sep 18 ⏰

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