O mundo espiritual era envolto de loucuras, dramas, traições e cautela, é como um jogo de tabuleiro. O sobrenatural não era para todos, existia muita violência e terror, era mais do que apenas ser forte e poderoso - Shuri era uma garota dócil e gent...
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capitulo seis — pós guerra
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O SOL estava se pondo, trazendo um contraste dourado pelas construções e ambientes do Seireitei, o vento estava agradável e a brisa fria – Shuri caminhava pelas ruas do Seireitei sozinha, imersa nos próprios pensamentos, eram tantas coisas para colocar em ordem. Ela havia se recuperado após dois dias de repouso, não estava totalmente bem visto que ainda mancava, o ferimento em sua cintura dificultou o movimento de sua coxa para baixo, mas aos poucos ela retomava a se movimentar normalmente.
Dois dias de tranquilidade no Seireitei, Inoue ajudava a cuidar dos feridos, todos estavam descansando e aproveitando a calmaria após a tempestade – Shuri ainda não conseguia evitar a repulsa que sentia sobre Aizen e Gin, ela odiava traições mais do que tudo, mentiras, esconderem coisas dela, ela detestava tudo isto.
Devido o posicionamento do sol, uma sombra se faz na frente dela, ela ergue a cabeça para saber quem estava na frente dela, suavizando o olhar ao avistar o ruivo.
— Finalmente te encontrei, onde você estava? — Ichigo pergunta, seus olhos descem para a cintura dela, tentando ver se os ferimentos estavam melhores. Ele ja estava há dois dias sem a ver devido a sua recuperação, desde que desmaiou, não a viu ja que quando acordou, ela ja tinha ido embora da colina.
— Eu estava apenas caminhando um pouco, precisa de alguma coisa? — Ela pergunta em um tom suave.
— Eu queria te perguntar uma coisa.
— Eu não sei onde a Rukia está — Ela diz, adivinhando oque ele perguntaria.
— Não, não era isso. — Ele nega com a cabeça, suavizando o olhar. Seus olhos castanhos pairando sobre a menor. — Ia perguntar como você está.
Shuri fica surpresa, seus olhos dourados se abrem ligeiramente ao ouvir o que ele falou – ela não tinha certeza, mas ela passou a o suportar depois de três dias treinando juntos, ela percebeu que ele não era oque achava que era e que ele no fundo era uma pessoa gentil.
Ela não o odiava, apenas não entendia.
— Desculpe, eu não esperava por isso. — Ela diz, vendo que ele a encarava com uma sobrancelha arqueada ao ver o silêncio dela. — Eu estou bem, melhor do que eu imaginava que estaria.
— Ótimo, não tinha te visto desde quando você caiu quase morta, não consegui tirar isso da mente e vim ver como você estava eu mesmo. — Ele se explica ja que viu que a garota havia ficado confusa. Ele mexe em seus cabelos ruivos espetados e os bagunça um pouco.
