22⁰| A Escolha Perfeita

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↠Melissa Solís↞

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↠Melissa Solís↞

Estou confusa!

Tipo… Muito confusa mesmo!

Eu fiquei um pouco balançada quando vi a tatuagem do meu socio, não me refiro a que fizemos juntos — essa é uma outra história — mas sim, a que ele fez no peito. As pequenas letras cravadas no seu peito diziam  “A distância não impedirá o nosso eclipse”.

Isso me desestabilizou, confesso. Embora não tenha demostrado tanto quando nos esbarramos quando ele saía do banho, mas eu vi e senti algo diferente.

Essa frase tem faz muito sentindo para mim e de certa forma liga as nossas tatuagens. Não preciso nem explicar o quão forte essa frase é. O quão forte é o seu significado.

Sol & Lua.

Eclipse!

O que o levou a tatuar aquilo? Por que o fez? Quando o fez?

Duvidas e mais dúvidas surgem na minha cabeça, e me pergunto se tem o mesmo significado que tem para mim.

Por mais que eu me esforce para continuar a nutrir o sentimento de ódio que adquiri ao longo dos anos, sinto que posso falhar miseravelmente na minha missão.

Odiar Bryan Williams, para mim, é muito mais fácil.

É a saída perfeita.

Quando o vi do lado de fora do bangalô, pude notar o desenho da lua em seu pulso, e não posso negar que o meu coração acelerou desnecessariamente. Por muito tempo eu havia me perguntado se ele tira eliminado a tatuagem da mesma maneira que me eliminou do seu coração, mas me enganei.

Ela sempre esteve lá.

Escondida, mas sempre lá.

Do mesmo modo que tenho escondido a minha com algumas camadas de base ou com uma porção exagerada de pulceiras.

Depois do café da manhã, cada um seguiu o seu caminho. Tanto eu quanto ele precisávamos ficar sozinhos, eu acho.

Durante à tarde fui ao salão de beleza e ao spa, com o intuito de ter uma tarde de princesa, precisava de uma massagem de pedras quentes. Cuidei da minha pele, cabelo e decidi pintar também as unhas. Acabei me vestido lá também para não me atrasar para a gala de premiação.

Williams não me ligou e eu não liguei de volta, aposto que já deve estar lá e nem se deu ao trabalho de me avisar.

Como não odiá-lo dessa maneira? Ele não me dá muitas opções.

A organização do evento disponibilizou limusines para os participantes do evento, e nesse momento, me encontro dentro de uma que me leva diretamente para o local.

Retoco o batom vermelho nos meus lábios, guardando-o na bolsa assim que o carro para. A porta é aberta pelo gentil motorista que estende a mão para me ajudar a descer e assim o faço, colocando os meus pés no tapete vermelho.

A Escolha PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora