26⁰| A Escolha Perfeita

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↠Bryan Williams↞

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↠Bryan Williams↞

Fecho os olhos, pressionando as pálpebras, num claro sinal de frustração e nem era pelo trânsito.

Eu precisava juntar as peças de um quebra cabeça, que no momento, não fazia ideia de onde as malditas peças se encontravam.

Melissa Solís estava me evitando desde que retornamos da nossa viagem e apenas deixei que o fizesse, precisava pensar e por em ordem os meus sentimentos. Eu sabia que se a beijasse e a tomasse novamente, as coisas não seriam as mesmas e, nesse momento, o meu medo era de que ela fosse embora e me deixasse outra vez.

Deus... como estou sendo patético!

Eu deixei que ela entrasse novamente no meu sistema e não sei se consigo apagá-la de lá. Sabia que depois de tê-la novamente, não conseguiria ficar mais sem ela. Apesar de já terem se passado duas semanas, ainda consigo sentir o seu gosto, o seu cheiro e o seu toque. E por muito que me custe admitir, meu coração quer vencer o ódio que me propus a sentir.

Acredito que posso deixar esse sentimento de lado, e seguir em frente.

Acredito que posso esquecer as dores do passado, e seguir em frente.

Acredito que por mais que ela não sinta o mesmo que eu, faria de tudo para que ela chegasse a me amar.

Que merda!

Até parece o meu velho eu a pensar.

Eu posso estar vendo coisas, ou apenas embriagado pela estupidez, mas não posso ignorar o fato de enxergar uma luz em seus olhos. Não é possível que seja o único a sentir isso, essa confusão de sentimentos que ainda me nego a aceitar que não os adormeci completamente.

Observei o almoço dela e do meu pai de longe, eles conversavam e riam de um jeito tão natural e espontâneo que pareciam ser velhos amigos, e me assustei com isso, meu pai não é de gostar assim das pessoas.

Não posso pensar nisso agora, meu foco era encontrar o imbecil que deixou o braço da minha sócia marcado.

Nunca deixaria esse assunto quieto, mas sabia que a Melissa não me daria o nome do responsável, só me restava investigar. Ninguém pode machucá-la daquela maneira e não sofrer as consequências.

Então é da minha conta sim!

Porque tudo o que a envolve me diz respeito.

Porque independentemente de tudo eu quero protegê-la.

Porque mesmo que ela não fosse minha eu sinto que ela me pertence.

Porque eu me importo, e muito.

Por Deus, quem tem o direito de machucar uma mulher?

Ou a sua mulher?

Ela não é...

— Bryan! — meu olhar se volta para a Oriana, que chamou a minha atenção me livrando dos meus pensamentos — O sinal já está aberto.

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