15⁰| A Escolha Perfeita

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↠Melissa Solís↞

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↠Melissa Solís↞

Não acredito que Bryan está fazendo isso comigo. Eu vou matar aquele filho da mãe por não ter voltado até agora.

O dia está bastante agitado hoje. Pela manhã, tivemos duas reuniões importantes na empresa e numa delas acabamos por descobrir que a gala de premiação seria na Austrália. Após as reuniões, meu sócio saiu porque precisava resolver alguns problemas das suas outras empresas e de quebra ir a algumas reuniões relacionadas as mesmas.

Acredito que no final do dia ele estará exausto mas isso não me importa, Bryan sempre gostou de trabalhar e se dedicava ao máximo nisso.

Suspiro, cansada.

Por conta da ausência dele, eu terei que fazer parte do seu trabalho que não pode esperá-lo. São relatórios para ler, coisas para assinar, videoconferências e tantas outras coisas que minha cabeça só falta explodir.

Ele tinha que ter tantos compromissos justo hoje?

Consigo respirar um pouco mais aliviada agora que, pelos vistos, o nosso noivado falso terminou. A família De Luca voltou finalmente para Itália tem uns dois dias, quando recebi a notícia achei que ficaria totalmente feliz, mas algo dentro de mim mudou quando percebi que aquele seria o fim da nossa farsa.

Por mais que eu odeie o meu sócio, as vezes, era divertido brincar de casal mesmo que fosse apenas para os italianos. Talvez, era isso que faltava para finalmente cada um voltasse para o seu canto, para os joguinhos terminassem e o regressasse ódio nos dominar ao ponto de nos afastar como quando havia chegado.

— Lara, me traga os relatórios sobre a quantidade de vinhos importados dos últimos dois meses. — peço quando ela deposita mais algumas planilhas sobre a minha mesa.

— Você não saiu para almoçar e nem pediu comida, vai acabar passando mal desse jeito. — falou, preocupada.

Sei que isso poderia acontecer, meu corpo não era tão resistente quando ficava tanto tempo sem comer e a última vez que eu quase desmaiei por conta disso foi no clube onde eu e Bryan estávamos.

Foi estranho ver a forma como ele me encarava até que eu não deixasse se quer um grão de arroz no prato e se eu não comece ele ficaria tão irritado que aposto que enfiaria toda a comida na minha garganta.

Com certeza ele faria.

Não acreditava que não comi nada por um estúpido ciúme, estava irritada demais para colocar alguma coisa comestível na boa, eu só não imaginei que o meu sócio repararia que eu não havia comido nada e, o que mais me surpreendeu foi o  fato dele ter me carregado até ao restaurante e se certificado que eu comeria tudo que ele mesmo havia pedido sem me dar tempo de questionar.

Mas ele não se importava de verdade.

Estou fazendo isso apenas por caridade, não se iluda.

A Escolha PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora