27⁰| A Escolha Perfeita

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↠Bryan Williams↞

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↠Bryan Williams↞

Eu nunca tinha me achado uma pessoa ciumenta, mas desde que Melissa Solís retornou das cinzas ou quintos dos infernos, eu me vejo sempre quase explodindo quando algum homem se aproxima ou tem uma certa intimidade com ela.

Que merda de chá tomei dessa mulher?

Sempre tentei controlar ao máximo a minha possessividade e acredito que as vezes eu me dou bem fazendo isso, mas aqui, e agora, eu só penso em mil e uma maneiras de arrancar cada dedo do estoquista, os mesmo dedos que insistem em tocar no cabelo ou no rosto da mulher que deveria ser minha.

Sim, é isso que eu quero e é isso que ela é.

Minha!

Eu odeio ver essa merda de intimidade entre os dois.

Odeio ouvir a risada ou ver o sorriso que ela esboça para ele sempre que o mesmo conta uma estúpida piada.

Odiava sentir que a minha presença não significava nada, mesmo que as vezes eu via o mesmo brilho de ódio em seus olhos quando a Oriana tocava em mim.

Quase perdi a compostura quando vi, o idiota do Thomas, endireitar aquela linda franja que a Melissa tinha. Ele toca nela sem direito algum e eu já estava puto, porque não podia fazer absolutamente nada. No momento seguinte, ela me encarou e sei que conseguiu perceber o quão irritado eu estava.

Ela sabia que eu estava puto, e provavelmente estava se divertindo com essa merda.

— Vocês não contaram como foi a gala. — Oriana comentou — O filho do patrocinador estava no evento? É um homem tão ocupado, vive viajando pelo mundo.

— Sim… ele estava no evento. — murmuro sem desviar o olhar daqueles olhos verdes intensos.

— O Anthony é encantador, adorei conhecê-lo. — acrescentou, largando a taça onde continha a água — Pena que não tive a oportunidade de conversar muito com ele.

— Conhecendo-o como eu o conheço, a conversa se estenderia até demais. — pontuo, vendo-a estreitar os olhos por ter entendido o que eu quis dizer.

— Talvez teria sido bem melhor.

Aperto tanto os dedos na cadeira, que tenho quase a certeza de que ficaram brancos. Ela quer testar a porra do meu limite e está conseguindo.
Se acalme Bryan, você pode bater na bunda dela por isso.

Um pirraguiar nos traz de volta e me seguro para não arrancá-la dessa cadeira para lhe ensinar boas maneiras. Naquela noite em que ela insistia em dizer que não me pertencia, deixei claro que a deixaria pensar que não era, mas acho que já estava na hora dela entender que por mais distante que ela vá, por mais ódio que ela sinta por mim e mesmo que ela não sinta o mesmo que eu, Melissa Solís sempre será inteiramente minha.

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