Capítulo 2

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Enquanto arrumava meramente o terno que usava, ajeitando os botões, Sasuke Uchiha descia as escadas, o alfa andava quase que silenciosamente, mas sua audição procurava captar qualquer mero movimento pela casa.

Ao descer o último degrau, o alfa virou-se para a direita, caminhando em direção a sala de jantar,não demorando a ouvir os movimentos sutis de Fugaku, seu pai, colocando a xícara de porcelana Sobre a mesa.

O velho alfa, estava em seu lugar principal, degustando de um bom café forte, enquanto estava sozinho, até o filho do meio, puxar a cadeira ao lado, sentando-se. Fugaku observou o filho.

- Bom dia pai.

Sasuke desejou sem olhar para o velho, enquanto servia um pouco de café para si, e antes de finalmente erguer seus olhos pretos, ele provou de um gole do líquido quente,sentindo aquecer seu interior. Então ele olhou para o pai.

Bom dia, Sasuke. - Fugaku desejou, voltando sua atenção para a própria refeição.

Eram quase raras, as vezes que havia algum tipo de conversa na mesa. Sasuke preferia o silêncio, mesmo que seu pai, não se importasse de conversar durante as refeições, mas esse termo,era praticamente quebrado, pela filha mais nova, Izumi, visto que a mulher não se importava
nenhum pouco com os olhares severos do irmão, ordenando que ela ficasse em silêncio.

- Estive analisando a clientela do cassino principal, encontrei algo que não me agradou.

Outro ponto negativo. Sasuke não gostava de falar sobre negócios que não fosse em um lugar apropriado, contudo, ainda em respeito ao seu
pai, ele escondeu a insatisfação, mas Fugaku era esperto, ele conhecia aquele projeto de frieza e controle que era o seu filho.

- Eu sei, pai. - Sasuke respondeu, sem olhar para o alfa, pensando que ele mudaria de assunto, ou simplesmente ficasse em silêncio, mas percebeu
que isso não aconteceria. - Há um cliente, não tão recente que frequente o cassino principal, sua ficha foi analisada por mim e digamos que eu preciso ter uma conversa.

Fugaku pensou, ele sabe bem o que aquela conversa - que seu filho teria, significava e era o homem morto.

Sasuke Uchiha odiava prolongações. Isso era um fato. Ele não gostava de conversas que não o levasse a nenhum lugar ou direção, odiava rodeios, odiava desordem.

Ele odiava tudo que não estivesse sob o seu controle.

- Eu vou com você. Ao cassino.

Sasuke ficou em silêncio após um leve aceno confirmativo. O cassino que ambos iriam, era o principal de muitos outros que estavam espalhados. Havia de tudo um pouco, apostas descontroladas, algumas ilegais, mas pelo menos uma parte das casas de jogos, eram uma fachada para a rede mafiosa.

Os sons dos passos de Izumi Uchiha, se aproximavam da sala de jantar, e ela não demorou a aparecer no campo de visão dos homens na mesa.

- Bom dia, papai. Bom dia, ranzinza.

Sasuke olhou para a irmã, recebendo dela um olhar debochado, ele odiava tal apelido, porque ele não se considerava um ranzinza, somente não era uma pessoa que curtia as mesmas diversões que a mulher.

Fugaku sorriu docemente para a sua filha, enquanto o outro se limitou a um baixo e quase imperceptível rosnado, voltando a tomar seu café, mas isso não incomodava a mulher.

Em um breve momento de silêncio, Fugaku se permitiu observar sua família, estava quase toda
reunida. Apesar de tudo e toda a ligação com a máfia, eles tinham uma vida normal, como qualquer outra pessoa. A família Uchiha, são pessoas respeitadas, talvez pelo fato de serem mafiosas, que fazem esse respeito ser de alto nível, principalmente quando se tem o medo envolvido.

Meu Mafioso (Sasunaru)Onde histórias criam vida. Descubra agora