O Debate Esquentou - Datena E Pablo Marçal

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Quando o debate terminou, Datena e Marçal se encontraram fora do palco, longe dos holofotes e do público. O local era um escritório reservado, um ambiente neutro que. As paredes, forradas com livros e documentos, pareciam absorver cada fragmento da tensão que emanava dos dois homens.

Marçal entrou primeiro, com um sorriso enigmático no rosto, como se soubesse que estava prestes a desvelar algo importante. Datena o seguiu, o olhar endurecido, mas com um leve tremor na mão que ele tentava disfarçar.

"Você sempre soube como provocar, não é?" Datena disse, fechando a porta atrás de si com um clique abafado. Sua voz estava carregada de frustração e um desejo reprimido que ele lutava para entender.

Marçal se aproximou lentamente, com uma confiança inquietante. "Às vezes, é necessário provocar para revelar o que está oculto. E, pelo que vejo, você tem muito a revelar."

O clima no escritório estava carregado, o ar parecia denso com a tensão que se desenrolava entre eles. Marçal deu um passo mais perto, seus olhos nunca se desviando dos de Datena.

"Eu sabia que você não resistiria," Marçal murmurou, a voz baixa e quase sedutora. "Você não pode esconder o que sente para sempre."

Datena lutou contra a necessidade de recuar, seu corpo respondendo instintivamente ao desafio. "E você acha que tem o controle aqui?"

Marçal sorriu, com um brilho nos olhos que era ao mesmo tempo provocativo e desafiador. "Eu sempre estarei no controle, Datena. Mas você tem a chance de mostrar até onde está disposto a ir."