7| Affrontements

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De sua posição agachada, ele observou as flores em seu jardim. Havia uma variedade impressionante e ele nunca havia se imaginado gostar tanto assim da natureza, ele até tinha um ipê rosa no seu quintal.

Também foi uma de suas poucas folgas desde que assumiu se papel como um dos padrinhos de Cellbit. Eles realmente tinha que resolver as coisas do casamento faltando tão pouco?

Pelos menos era simples e para poucas pessoas.

Também havia algumas coisas o estressando do seu antigo eu. Os incontáveis ficantes era definitivamente uma delas. Felizmente para sua reputação, ele nunca realmente dormiu com a maioria. Somente com um, mas ele foi seu namorado por um tempo.

Ele suspirou.

Mais de um mês e ele já estava sentindo saudades de casa. Saudades de seus amigos. Oh, como ele queria saber como estava a vida deles agora. E seu cachorro? Será que algum deles ficou com Nelsinho? Como ele lidou com a falta de seus dois pais.

Também o preocupava que nenhum de seus amigos tenham tentado entrar em contato, ou se tiverem, ele ter os expulsado de sua vida. Ele não sabia dizer qual era pior.

O som distante de um alarme o lembrou de seu compromisso para aquele dia.

Ele se levantou, limpando suas mãos na calça e entrou para dentro, pegando seu telefone no meio do caminho.

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Forever jogou as capas na banco ao lado e mexer seus braços para devolver um pouco de circulação para ele. As capas nem eram tão pesadas assim, mas ele teve que anda muito com elas nos braços.

Pac viria com ele, mas teve um compromisso de última hora e não veio. Forever tem quase certeza de que isso tem haver com o novo segurança da empresa, mas ele não queria assumir nada.

Ele esperou um garçom e fez seu pedido, pegando seu tablet para analisar seus próximos trabalhos, não relacionados a Chume Labs. Ele pegou uma xuxinha e prendeu seu cabelo, que estava voltando a ficar longo - porque ele cortou em primeiro lugar? Forever amava seu cabelo!

O tempo passou devagar, ele nem percebeu quando seu pedido foi parar em sua mesa. Uma ligação foi feita nesse meio tempo com sua irmã, mas foi breve.

Quando o banco a sua frente afundou, ele levantou o olhar levemente, reconhecendo a pessoa a sua frente. Não exatamente alguém que ele queria conversar agora, mas ele não podia o evitar para sempre.

Ele desligou seu tablet, o guardando em sua bolsa e olhou para o loiro a sua frente.

— Entendo que a última que queira agora é me ver, mas eu gosto de pensar que somos amigos ou bem... Fomos amigos. – Forever o analisou por um tempo, antes de dar uma chance.

— A aproximadamente dois meses, eu sofri um acidente. – Philza assentiu. :— Esse acidente resultou numa perda de memória de sete anos. – o homem a sua frente aparentava realmente preocupado. :— Claro, o médico assumiu que era apenas temporário e algumas das memórias voltará eventualmente, e realmente está. – Forever cruzou os dedos sobre a mesa e inclinou levemente para frente. :— E pelas coisas que eu lembro, que eu vi ou que me foram contato, nosso relacionamento não foi algo bom e algo que eu queira relembrar. – ele passou a mão em seu cabelo, o soltando e o bagunçando. :— E como um homem casado, com filhos, porque ainda quer saber do homem que corria atrás de você?

Isso pareceu deixar Philza sem palavras. O loiro mordeu o lábio inferior.

— Bem... Eu sempre levei os flertes na esportiva e nunca liguei para eles, desde que você não ultrapassasse meus limites e eu te considerava, e ainda considero, um grande amigo apesar disso. – ele deu um leve sorriso. :— As crianças gostam de você... Bom, Chayenne é um pouco retraído por causa das suas- das tentativas do outro você de flerte. Eu... Só queria ter certeza de que você estava bem, você manteve o silêncio no rádio por muito tempo.

Forever o observou se despedir sem jeito e sair. Forever o parou antes que pudesse ir completamente.

— Eu... Hum... Você tem meu número, se quiser conversar, me mande uma mensagem . – ele deu a Philza um esboço de sorriso e acenou.

Ele esperava não se arrepender disso.

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Ele se recostou na cadeira desconfortável, erguendo uma caneca com os dizeres "Melhor pai do mundo". Foi um presente de dia dos pais tardio de sua esposa. A melhor forma de descobrir que vai ser papai, não?

Abaixou a caneca após um gole do café amargo da estação. Quando descobriu, foi uma festa, como sempre foi quando todos estavam reunidos. Mas ainda estava faltando dois lugares. Um que sempre estará vazio e o outro... Perdido.

Após a morte de Brunim, Forever se afastou e... E ele deixou! Deixou que ele se afastasse. Havia pensado que estava apenas passando pelo luto.

Mas então Forever saiu do país. E, de novo, ele pensou que ele apenas queria mudar um pouco os ares, tentar esquecer, viver sem Brunim. E então foram um, dois, sete anos de puro silêncio.

Ele não ligava, não mandava mensagem, até suas redes sociais tinham ficado desertas, ninguém sabia se ele estava vivo.

Então Lajota agiu, ele fez uma busca. Ele fez tudo ao seu alcance para encontrar seu amigo. E o encontrou. Forever tinha uma nova vida agora e ele parecia muito feliz com ela.

Por mais que ele quisesse puxá-lo pelo cabelo e trazer de volta, brigar com ele ou sei lá, Lajota não queria estragar sua nova felicidade trazendo para um lugar que provavelmente trazia a tona memórias ruins.

Mas não seria nada ruim uma ligação. Se passaram muitos anos e Forever deveria saber que seria tio. E conseguir um número de telefone não deve ser tão difícil.

Lost MemoriesOnde histórias criam vida. Descubra agora