8| Conversations difficiles

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Ela observou o homem encapuzado atrás de uma planta e soltou um longo suspiro sofrido. Ela se aproximou da pessoa e colocou uma mão em seu ombro, o vendo se assustar e pular para longe dela.

— Vai realmente ficar o observando de longe, como um stalker estranho? – ela cruzou os braços e se virou para onde ele estava olhando.

— Eu não estava agindo como um stalker. – resmungou de volta, como uma criança.

— Serio? E o que é isso? – ela desceu o capuz da jaqueta, revelando cabelos longos e escuros, e tirou os óculos escuros. :— Essa arrumação toda. Sem contar que você estava escondido. Bad, vocês são amigos, porque não conversa como uma pessoa comum?

Pelo menos ele parecia envergonhado, mas não disse nada. Mas uma vez, Baghera suspirou e pegou seu amigo pelo pulso e se aproximou da dupla conversando embaixo de uma árvore.

Forever foi o primeiro a notá-los, com Philza seguindo seu olhar logo em seguida e, quando viu os dois, acenou.

— Estamos atrapalhando alguma coisa? – apesar da pergunta, Baghera se sentou no chão trazendo Badboy junto com ela, deixando claro que, mesmo se a resposta fosse sim, ela não iria sair.

— Não. Na verdade é bom ter mais opiniões. – ele virou seu tablet para os dois. :— Eu e Philza filtramos alguns que achamos que nenhum dos dois iria gostar, mas ainda falta esses três.

A primeira foi prontamente ignorada por Badboyhalo, era bonito a combinação de cortinas e flores mas parecia... Bem... Muito. As duas era uma versão separada da primeira. Badboyhalo gostava muito da versão apenas com flores.

— Esse definitivamente. – Badboy apontou, trazendo um sorriso a Forever, que se aproximou e começou a mostrar algumas outras ideias que tinha em mente.

Philza se afastou junto com Baghera deixando os dois em sua conversa sobre combinações de flores. Ele suspirou e se virou para a mulher de cabelo loiro.

— Ele nunca vai confessar, não é? – sussurrou após um momento de silêncio. Baghera negou com a cabeça.

— Nunca.

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Ele olhou para o número o desconhecido. Diferente dos outros, esse ligava com certa frequência. Ele poderia descartar como apenas aquelas agências de telemarketings chatas, mas o que realmente o incomodava era o código do país. Ainda poderia não ser nada, mas ele não poderia ter certeza a menos que atendesse a droga do telefone.

— Forever- – Badboy colocou os arranjos de flores em uma mesa próxima e parou em frente ao loiro, que olhava fixamente o telefone. :— Forever? – ele colocou uma mão em seu ombro, o fazendo se assustar.

— Bad?

— Você está bem? - Badboy colocou ambas as mãos em seu ombro, o olhando com preocupação. Forever respirou fundo e sorriu, colocando uma de suas mãos em cima da de Badboy.

 — Não realmente. – disse com sinceridade, não queria mentir. :— É só que... Tem esse número me ligando e estou com medo do que poderia ser! – ele desviou o olhar. :— Considerando as coisas, eu acho que pode ser dos meus amigos no Brasil. Eu sempre quis saber por que nenhum deles entrou em contato comigo nos últimos sete anos. – Forever disse a última parte baixo, mas Badboy ainda conseguiu ouvir.

Badboy colocou uma de suas mãos na bochecha de Forever, fazendo o loiro se virar para encará-lo.

— Você quer que eu fique aqui, amor? – perguntou com hesitação. Forever suspirou aliviado.

— Por favor!

Badboy os levou até o banco mais próximo. Forever digitou o número, suas mãos tremendo levemente.

O telefone tocou algumas vezes antes de alguém atender.

— Alô? – Forever perguntou hesitante, usando sua língua nativa.

"Finalmente atendeu!", ele sentiu vontade de chorar ao reconhecer a voz. "Eu sei que você tem um filho agora e que está ocupado, mas isso não é desculpa para ignorar os outros, Forever!"

Forever piscou algumas vezes, assimilando o que acabou de escutar e o fato de que estava ouvindo a voz de Lajota novamente.

— Que bom te ouvir cara! – ele esboçou um sorriso triste, apertando a mão de Badboy.

"Ah... Agora age como se tivesse nos deixado no escuro pelos últimos anos!", Forever sentiu vontade de se encolher. "Mas é bom ter notícias suas! Também tenho notícias, mas só vou contar se você prometer não sumir mais. Já perdemos um amigo, não queremos perder outro.", Forever respirou fundo com o tema mencionado.

— Are you okay? (Você está bem?) – Badboy perguntou baixinho, após as reações de Forever. Ele conseguiu entender uma ou duas palavras que aprendeu após tanto tempo perto de um grupo de brasileiros.

Forever sorriu e se virou para ele.

— Yep. It's just an old friend of mine! (Sim. Apenas um dos meus velhos amigos!) – Badboy assentiu. — Me desculpa mesmo por tudo o que aconteceu e prometo que não vai acontecer mais! – Forever se sentiu um pouco nervoso com a falta de resposta.

"Tudo bem! Só por que você parece realmente arrependido!", havia uma leve risada na sua voz. "Quem está com você? Eu ouvi a segunda voz!"

— Badboy, meu amigo. – Forever sorriu, tentando ficar mais confortável no banco. :—Mas você disse que tinha notícias.

"Ah sim! Eu vou ser pai."

O que?

O que? – ele gritou, se levantando e assustando Badboy.

Ele vai ser pai e diz isso como se tivesse falando do clima? Apenas... O que?

— Quer dizer... – ele limpou a garganta e se sentou. :— Eu estou feliz por você! Acho que fiquei longe por muito tempo.

"O que aconteceu com você?", sua voz assumiu um tom preocupado. "Isso não é algo seu, Forever!", ele suspirou.

— Isso é uma história chata!

"Eu tenho tempo!"

(Foolish olhou para o gazebo, que estava da mesma forma que havia deixado no dia anterior. Ele se virou para o casal que evitavam olhar para ele.

— O que vocês fizeram o dia todo que tiveram tempo de colocar algumas flores? – ele perguntou, a voz falsamente calma.

— Então... Sobre isso.)


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⏰ Última atualização: Oct 03 ⏰

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