Capítulo 31

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Vitória Narrando

Entro na barraca e Austin entra logo atrás, sem que meu irmão veja, óbvio. Ficamos nos encarando por um tempo, sem saber o que fazer. Sabíamos o que iria acontecer.

Austin finalmente toma a frente, dando um passo em minha direção, e eu faço o mesmo, nos deixando a milímetros de distância. Ele segura minha cintura com delicadeza, me puxando para perto e colocando fim ao mísero espaço que nos separava. Sinto minha intimidade formigar ao encostar em seu membro.

Ele coloca sua mão em meu pescoço, aproximando nossas bocas sem tirar os olhos do meu. Finalmente nossos lábios se encontram, dando início à um beijo lento. Austin pede passagem com a língua e eu cedo, intensificando o clima entre nós. Ele desce sua mão sutilmente até minha bunda, apertando-a logo em seguida, me arrancando um gemido contra sua boca.

Austin me pega no colo e me coloca deitada no colchão, ficando por cima de mim apoiado em seus braços, um de cada lado do meu corpo. Ele volta a me beijar ferozmente e posso sentir seu amiguinho duro me roçando, o que me faz suspirar, desejando mais. Paramos o beijo por um breve segundo, só para que ele pudesse tirar minha blusa e eu a dele, revelando seu tanquinho maravilhoso, o que me faz morder os lábios, deixando-o ainda mais excitado. Voltamos a nos beijar desesperadamente.

Jogo Austin para o lado e me sento em cima dele, invertendo nossas posições. Começo a depositar beijos pelo seu pescoço, descendo para seu peito, abdômen, chegando até sua entrada. Olho para ele, que me olha com o olhar em chamas, louco de tesão. Desabotôo sua calça e a tiro, revelando sua cueca box preta. Austin se levanta, ficando sentado no colchão por baixo de mim, apenas para conseguir tirar meu short, deixando minha calcinha de renda preta totalmente à mostra, fazendo um par perfeito com o sutiã. Ele morde os lábios e me deita no colchão, inventando nossas posições novamente.

Começa a descer vagarosamente pelos meus seios, apertando um deles com uma das mãos e abocanhando o outro com a boca, chupando delicadamente meu mamilo, me fazendo soltar um gemido alto.

- Puta merda - suspiro, o que o deixa mais louco ainda.

Continua descendo pela minha barriga, depositando vários beijos até chegar na minha intimidade. Sem avisar, Austin desce minha calcinha e me olha, depositando sua língua em meu clítoris, o que me faz revirar os olhos.

E lembrar de Jaison.

Lembro como ele odeia essa mania, e fico me perguntando se ele ainda odiaria se eu revirasse o olho dessa maneira.

Meu tesão se vai na mesma hora. Seguro seus ombros, pedindo para que ele pare, e ele me olha confuso.

- Tudo bem? - pergunta e eu faço que não com a cabeça, fazendo com que ele saia de cima de mim. Eu subo minha calcinha e me sento de costas para ele, abraçando os joelhos.

Austin fica uns segundos em silêncio, me analisando, antes de finalmente dizer:

- Não posso fazer isso - eu não viro para encara-lo, então ele continua - Não posso competir com ele - fecho meus olhos com força, sabendo exatamente de quem ele está falando.

- Não tem nada a ver com ele - falo quase como um suspiro.

- Será Vitória? - começa a vestir sua calça - Porque não é o que parece. Vocês vivem implicando um com o outro, dizendo que se odeiam, mas será mesmo? Eu nunca vou entender o quê existe entre vocês dois, mas com certeza não é ódio - diz por fim, colocando sua camisa.

Ele fica me encarando, como se esperasse que eu dissesse alguma coisa.

- Não sei qual é o problema comigo, desculpa.

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