Capítulo 6: Ecos do Passado

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Rebecca e Billy avançaram por um caminho subterrâneo, quase um esgoto, até encontrarem uma saída. No entanto, o que parecia ser o fim do trem revelava-se como a entrada para outra instalação: o centro de pesquisas da Umbrella Corporation.

Ao chegarem à escadaria principal, notaram a imagem de um homem em um quadro. A aparência dele era idêntica à do idoso que se transformara em sanguessugas no trem. A inscrição dizia seu nome: Doutor James Marcos, o primeiro diretor geral daquela instalação e um dos três fundadores da Umbrella.

“Esse lugar… É aqui que tudo começou,” murmurou Rebecca, com a sensação de que estavam prestes a descobrir verdades sombrias.

Enquanto isso, nas telas das câmeras de segurança, Albert Wesker e William Birkin os observavam. De repente, a voz do doutor Marcos ecoou pelos alto-falantes, uma gravação recitando o lema da Umbrella: “Obediência gera disciplina, disciplina gera união, união gera poder, e poder é vida.”

“Ele realmente acreditava nisso,” Billy comentou, seu tom carregado de desprezo. “E o que ele criou… está de volta.”

Então, o homem misterioso que os havia perseguido na floresta apareceu, revelando que não apenas fora responsável pelo vazamento do T-vírus na mansão Spencer, mas também pela infecção do trem. “Minha vingança contra a Umbrella começa agora,” ele proclamou, manipulando as sanguessugas para que tomassem a forma do velho doutor James Marcos.

Rebecca e Billy trocaram olhares perplexos. “Mas James Marcos foi assassinado há dez anos,” Rebecca disse. “Como isso é possível?”

“A vingança desse homem é contra todos os responsáveis,” Billy respondeu, tomando a dianteira. “Precisamos sair daqui.”

Durante suas buscas, eles encontraram cientistas, pesquisadores e seguranças transformados em zumbis, além de cães e corvos infectados, e até insetos gigantes que os atacavam sem misericórdia.

“Isso é um verdadeiro pesadelo,” Rebecca exclamou, enquanto desviava de uma criatura.

“Precisamos de armas!” Billy gritou, e juntos encontraram um lança-granadas. “Esse deve ajudar.”

“Aqui, também encontramos ervas curativas. Elas podem ser misturadas para potencializar os efeitos,” Rebecca observou, segurando uma das ervas com esperança.

Mas a situação só piorava. Uma centopeia gigante atacou, capturando Rebecca em seus tentáculos. “Rebecca!” Billy gritou, desesperado. Ele levantou o lança-granadas e disparou, liberando-a da captura.

“Ufa, isso foi por pouco,” ela disse, ofegante, enquanto se levantava. “Mas precisamos ser mais cuidadosos.”

Enquanto exploravam, documentos revelaram que a instalação era não apenas um centro de pesquisa, mas também um centro de treinamento. “A Umbrella queria ser a maior empresa do mundo, não só farmacêutica,” disse Billy. “E Birkin e Wesker… Eles cresceram aqui.”

“Isso explica muita coisa,” Rebecca respondeu, chocada. “A rivalidade entre eles era encorajada pelo próprio Marcos.”

“Precisamos continuar. O que mais a Umbrella esconde?” Billy indagou, determinado.

Com a nova arma em mãos e um objetivo claro, a dupla prosseguiu, cientes de que os desafios que os aguardavam seriam ainda mais mortais.

Resident Evil: A Cronologia do HorrorOnde histórias criam vida. Descubra agora