Capítulo 7: Sombras do Progenitor

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No escritório do doutor James Marcos, Rebecca e Billy descobriram um diário pessoal que revelava segredos obscuros. A primeira entrada datava de 1966, quando Marcos desenvolveu o que chamava de “vírus progenitor”.

“Spencer sempre pensou no lucro, mas Marcos só queria saber de suas pesquisas,” Rebecca comentou, enquanto folheava as páginas amareladas. “Ele nunca se importou com a empresa.”

Billy assentiu. “Spencer criou a Umbrella para financiar essas descobertas, mas isso só gerou uma rivalidade entre eles. Marcos era obcecado por seu trabalho.”

Continuando a ler, eles descobriram que, enquanto Spencer se concentrava nos laboratórios da mansão nas montanhas Arklay, Marcos permanecia no centro de treinamento. “Ele conseguiu criar um novo vírus, misturando o progenitor com o DNA de sanguessugas. O que ele chamava de T-vírus.”

Rebecca franziu a testa. “Testes em humanos… isso é horrível.”

“E ficou paranoico, acreditando que Spencer queria roubar seu trabalho,” Billy disse, indignado. “Só confiava nas sanguessugas e em Birkin e Wesker.”

Determinados a seguir em frente, a dupla explorou o centro de treinamento, encontrando uma sala de apresentações. “Esses comandos parecem abrir passagens secretas,” Rebecca observou, analisando a escultura no segundo andar. “Talvez possamos encontrar algo útil.”

Descendo as escadas, eles se depararam com aranhas gigantes, atacando-os. “Cuidado!” Billy gritou, desviando de um golpe. “Precisamos avançar!”

O local parecia uma masmorra, repleta de armadilhas e vestígios de experimentos macabros. “Esses testes… eram torturas,” Rebecca disse, horrorizada ao ver os corpos preservados como espécimes. “Quantas vidas foram perdidas aqui?”

Toda a investigação estava sendo observada pelo Homem Misterioso. Ele murmurou para si mesmo, “Essa instalação é minha. Invasores… vão pagar por isso.” Com um gesto, ele abriu uma cela, liberando um macaco infectado chamado Eliminador.

Rebecca e Billy, sem tempo para reagir, foram atacados. “Cuidado, Rebecca!” Billy gritou, enquanto tentava afastar a criatura. Durante a luta, Rebecca pisou em um chão frágil que cedeu, levando-a a um buraco profundo.

“Rebecca!” Billy gritou, estendendo a mão em desespero, mas era tarde demais.

Enquanto isso, nos corredores da instalação, William Birkin e Albert Wesker discutiam a verdadeira identidade do Homem Misterioso.

“Você realmente acha que ele é quem estamos pensando?” Birkin perguntou, cético.

“Seja qual for a verdade, precisamos seguir o plano da Umbrella,” Wesker respondeu com firmeza. “Devemos destruir os laboratórios da mansão Spencer. Mas antes, precisamos dos dados de combate dos B.O.W.s. Levarei os membros dos STARS como cobaias.”

“E o G-Virus? Estou quase finalizando meu maior sucesso,” Birkin insistiu, determinado a continuar seu trabalho.

“Fique focado, Birkin. Não podemos deixar que nada interfira,” Wesker respondeu, sua voz carregada de frieza.

Enquanto Rebecca lutava por sua sobrevivência nas profundezas da instalação, o futuro da Umbrella estava prestes a mudar para sempre.

Resident Evil: A Cronologia do HorrorOnde histórias criam vida. Descubra agora