As sanguessugas liberaram o T-vírus, espalhando a infecção pelos laboratórios Arklay, pela mansão Spencer, e logo em toda Raccoon City. Billy Coen, determinado, declarou: “Não podemos permitir isso!”
Nesse instante, a Rainha Sanguessuga assumiu sua verdadeira forma, suas garras retorcidas em direção a eles.
“Prepare-se!” Rebecca gritou, tomando posição ao lado de Billy.
Estavam mais preparados agora. Com precisão cirúrgica, dispararam a Magnum contra a criatura. Os tiros ecoaram pelo ar, e após uma intensa batalha, a Rainha Sanguessuga foi finalmente derrubada, caindo pesadamente no chão.
“Vamos!” Rebecca ordenou, puxando Billy em direção a um elevador de carga. A esperança de finalmente deixar a instalação a motivava.
Mas a sensação de alívio foi breve. Um alarme ecoou pelos corredores, e uma mensagem ressoou: “Autodestruição ativada.” A adrenalina subiu em seus corpos.
“Birkin!” Billy rosnou, percebendo que William Birkin era o responsável pela catástrofe iminente.
Corriam agora para uma área de transporte, mas a Rainha Sanguessuga estava a poucos passos atrás deles, sua fúria transformada em um desejo insaciável de vingança. Naquele momento, a luz do sol começou a penetrar lentamente no ambiente, iluminando a criatura.
“Ela não gosta da luz!” Rebecca gritou, uma ideia surgindo em sua mente. “Precisamos usá-la a nosso favor!”
Enquanto Billy distraía a criatura com ataques, Rebecca se aproximou do telhado mecânico. “Agora!” ela gritou, acionando o mecanismo e abrindo o teto. A luz solar atingiu a Rainha Sanguessuga, fazendo-a contorcer-se de dor.
“Vamos, Billy!” Rebecca exclamou, sentindo a energia da luz tomando conta do lugar. A criatura, desesperada para escapar da luz, derrubou os dois, mas Rebecca rapidamente pegou a Magnum que havia caído.
“Aqui!” ela gritou, jogando a pistola para Billy.
“Isso é por tudo que você fez!” ele respondeu, sentindo o peso da arma nas mãos. Com um olhar de determinação, Billy disparou, a bala atingindo a criatura em cheio. A Rainha Sanguessuga, já enfraquecida, começou a desmembrar-se sob a força do ataque.
No instante seguinte, a autodestruição da instalação começou a contagem regressiva. A criatura, agora sem vida, caiu no vão do elevador. Uma explosão ensurdecedora a seguiu, consumindo-a em chamas e fumaça.
“Vamos! Agora!” Rebecca gritou, puxando Billy para fora enquanto a instalação explodia ao fundo, levando consigo os horrores que ali habitavam.
A luz do dia finalmente os envolveu quando conseguiram escapar, e Billy, livre das algemas que o prendiam, as jogou para longe, um símbolo de libertação.
“Obrigado, Rebecca,” ele disse, seus olhos refletindo a gratidão por tudo que haviam enfrentado juntos.
Rebecca olhou para a mansão que Enrico havia mencionado. “Eu preciso ir até lá. Meu time pode estar em perigo.”
“Então é isso,” Billy respondeu, seu olhar sério. “Você vai seguir seu caminho, e eu o meu.”
Antes de se separar, Rebecca tirou as dog tags de Billy, olhando para elas com um misto de tristeza e respeito. “Oficialmente, o ex-tenente Billy Coen está morto. Provavelmente se transformou em algum zumbi por aqui.”
Eles trocaram uma continência, um gesto que expressava a compreensão e o respeito mútuo.
Rebecca virou-se, seguindo em direção à mansão, enquanto Billy se afastava, decidido a encontrar seu próprio caminho. Assim, um pesadelo chegava ao fim, mas outro começava. Rebecca Chambers não sabia o que a aguardava naquela noite na mansão Spencer. E assim, a história de sua luta e resistência terminava, mas a luta pela sobrevivência continuaria.
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Resident Evil: A Cronologia do Horror
AcciónEm Resident Evil: A Cronologia do Horror, o leitor embarca em uma jornada definitiva pelo universo de Resident Evil, acompanhando cada evento de forma cronológica, desde os primeiros incidentes com armas biológicas até as batalhas mais recentes cont...