coração em jogo, Richard rios

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lisa estrella

— Lisa? — A voz de alguém ecoou suavemente, tirando-me de meus pensamentos. Eu olhei em direção à entrada da sala de fisioterapia e vi Luiz, que estava encostado na porta, com um sorriso fácil nos lábios.

— Ah, oi, luiz! Desculpa, estava viajando aqui — respondi, balançando a cabeça e dando uma risadinha nervosa. Era fácil me perder em pensamentos, especialmente quando estava perto dele.

— Percebi — ele riu, caminhando até a maca. Se sentou e esticou a perna, que eu sabia estar um pouco dolorida após o último treino intenso. — Está pronta para me dar aquele tratamento milagroso?

— Sempre! — respondi, pegando os óleos essenciais e me preparando para a massagem. — Então, vai ver o jogo hoje, né? — me perguntou

Enquanto começava a massagear a coxa dele, podia sentir a tensão nos músculos, uma mistura de ansiedade e expectativa. Hoje era dia de final, e o Maracanã estaria cheio, pulsando com a energia de torcedores ansiosos. A atmosfera seria eletrizante, e eu também não perderia esse jogo por nada.

— Claro! — eu disse, olhando para ele, que estava com um brilho nos olhos. — É a final do campeonato, Não tem como ficar de fora.

Eu e Luiz Araújo estávamos ficando há uns dois meses, e eu realmente gostava do que estávamos construindo. Havia uma química palpável entre nós, que tornava cada encontro especial. Nossas conversas fluíam como se fôssemos amigos de longa data, e cada risada compartilhada parecia cimentar a conexão que estava se formando.
A conexão entre nós estava se fortalecendo a cada conversa.

Enquanto trabalhava em sua coxa, os pensamentos sobre o jogo se misturavam com um outro tipo de expectativa que começava a crescer dentro de mim.

— Você sabe que eu vou estar torcendo por você, né? — comentei, tentando esconder o sorriso bobo que brotava em meu rosto.

— Isso é o que eu gosto de ouvir! — Ele sorriu, e aquele sorriso iluminou ainda mais o ambiente. — Espero que você tenha um cartaz pronto para me apoiar.

— Um cartaz? Não sei se sou tão criativa assim — brinquei, aumentando a pressão nas minhas mãos enquanto massageava. Ele deixou escapar um suspiro de alívio.

— Não precisa ser nada muito elaborado, só algo como “Vai, L.A7!” já vale!

— Vou pensar nisso — prometi, sentindo a atmosfera leve e descontraída. O tempo parecia fluir entre nós, e a massagem se transformou em um momento de cumplicidade, onde risadas e olhares se entrelaçavam.

Conforme continuava a massagem, percebi que, independentemente do resultado do jogo, aqueles momentos eram os que eu mais valorizava. Estar ao lado de luiz, compartilhando risadas e expectativas, tornava tudo mais emocionante.

— Ah, e se você ganhar, tem que me trazer uma camiseta do time — eu disse, piscando para ele.

— você trabalha aqui garota! mas eu te dou — ele respondeu, com um tom divertido. — E se perder, eu te trago um sorvete. O que acha?

— Combinado! — sorri, empolgada.

— pronto. — digo assim que acabo de massagear a coxa dele. — pode jogar em paz, agora. — sorri.

— você é demais!— retribuiu o sorriso, e me deu um selinho. — até daqui a pouco linda! — se retirou da sala.

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Terminei de ajeitar a sala, colocando os últimos detalhes no lugar, e peguei meu celular para conferir as notificações. Apenas algumas mensagens do Instagram, mas nada realmente relevante. Suspirei, jogando o aparelho de lado.