CAPÍTULO 6- MUDANDO POR DENTRO

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- Ei, Isa. Posso te chamar assim... Não é? - murmurou Taylor.

- Lógico.

- Depois você continua conversando com Ashley. Eu quero muito lhe mostrar a recepção desse restaurante. É incrível! E eu tenho certeza que você vai adorar uma coisa lá - despejou, puxando-me para outro lado.

TAYLOR IA ME ASSEDIAR! OMG.

Ei, se ele ia me assediar por que eu estava me debatendo contra isso? Deixa de ser assédio quando tem consentimento, não é? Se tem algo que tem aqui, é CONSENTIMENTO.

- EPA, EPA, EPA. Antes de me puxar para lá, senhor Taylor, você poderia me dizer pelo menos o que você quer me mostrar? - Sorri maliciosamente.

Eu não queria admitir que estava maliciando, mas... eu estava maliciando!

- Eu... Nossa. Eu... É surpresa! - admitiu, relutante.

Ele falou de um jeitinho tão angelical que não dava para não acreditar nele.

- Tudo bem. Eu vou.

Então vamos lá, pensei. Não bambeie as pernas e força na peruca.

Eu me levantei, arrastando a cadeira barulhenta. Ninguém se preocupou em olhar para mim e eu agradeci, por um momento, por estar no meio de famosos que não se importavam (muito) com a vida dos outros.

Taylor me esperava, mais adiante da mesa. Eu o segui, com a curiosidade ardendo em meus olhos. Ele esperou eu chegar até ele e continuou a andar.

Eu o segui, sem pressa alguma. Ele andava distraído, como se estivesse pensando no que fazer... no que falar. Ás vezes Taylor andava mais à frente, mas me esperava.

- Me espera - sussurrei quando vi uns cabra safados me olhando que Taylor estava muito à minha frente. Ele sorriu e me esperou de bom grado.

Vamos lá, pensei. É agora ou nunca, vamos tirar as remelas dos zói! (Que nooooooooooooojo!)

- Er, posso lhe fazer uma perguntinha? É mínima... Eu juro - falei.

Ele riu.

- Pode falar. Se eu não permitisse, você falaria assim mesmo...

Eu pensei um pouco e coloquei minha mão no queixo.

- É você tem razão. - Eu ri.

Ele riu também.

- O que você quer me mostrar? O que vamos fazer na recepção do restaurante? Tem churros?

Certo, o "Tem churros?" foi uma zoeira.

Ele arregalou os olhos.

- Não era uma pergunta?

- Isso não vem ao caso. E sou eu que tenho que perguntar, não você - provoquei.

- É segredo - respondeu.

- Que legal, hein? - Revirei os olhos.

- É. Concordo com você.

Chegamos a uma salinha bem pequenininha. E ele parou de andar quando chegou perto da janela.

- Taylor, você é esquizofrênico? Eu não estou de blusa... e aí está muito frio - falei, me abraçando.

- Tudo bem. Só está frio lá fora. - Ele me olhou, para ver minha expressão. Pela cara sarcástica que ele fez, meu rosto estava falando: "Não acredito em você". - Qualquer coisa eu te esquento.

Revirei meus olhos e me aproximei.

- O que você quer falar comigo?

Respirou fundo. Ele parecia estar tão triste... O que era?

Ah! Eu não acredito nisso! *-* - tayellaOnde histórias criam vida. Descubra agora