CAPÍTULO 16- CEDENDO AO AMOR

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Ele estava de Jacob Black. Mas não era só fisicamente. Taylor estava com a peruca de cabelo rebelde do Jacob, com a tatuagem dos Quileutes e com as roupas de Jake. Mas não era isso que o deixava incrivelmente parecido com Jacob Black.

Era ele. Seu olhar, sua boca. Cada célula de seu corpo naquele momento se equivalia a de Jacob.

Eu me vi hipnotizada por Taylor. Parecia que era recíproco.

Nos encarávamos profundamente. Pude até me perder na cor chocolate de seus olhos...

— Isa, eu... eu quero — murmurou.

— Sim? — Mal movi os lábios.

— Me perdoe, mas... eu quero tanto.

— Sim — sussurrei. — Sim, também quero.

E disso eu tinha certeza. Eu estava pronta e ansiava os lábios de Taylor mais do que tudo.

Então ele se aproximou, pegou em eu rosto carinhosamente e hesitou. Mas do jeito humano — para ver se seria bem recebido. Não do jeito Edward Cullen ou outras criaturas de Crepúsculo.

O toque de seus lábios foi a coisa mais incrivelmente boa e estranha que eu já senti em toda a minha vida. Eu os movia calmamente, de um jeito que eu não esperava. Não era difícil, nem complicado, mas era bom e estranho.

E o mais estranho ainda foi quando nossas línguas se entrelaçaram — era completamente estranho (mas ainda assim bom).

Eu nunca havia beijado; eu não sabia como fazer. Mas de repente tudo o que eu sabia era beijar Taylor. Minhas mãos se levantaram para puxar o pescoço dele mais para mim — e ao mesmo tempo as mãos dele me pressionaram na cintura. Estávamos incrivelmente conectados.

Não nos importamos se tinha alguém olhando — nem se alguém do estúdio ia sair para nos buscar, nem com os paparazzis. O beijo prosseguia intensamente fogo e gelo — fogo de Taylor e de mim, gelo do tempo frio. Mas não nos importamos com o frio também.

Nem imagino quanto tempo ficamos ali. Só paramos quando não conseguíamos mais respirar. Nossa respiração arfante fazia uma pequena bruma na nossa frente.

Corei nervosamente quando olhei para Taylor.

— Desculpa — pedi.

Ele pegou em minhas mãos.

— Isa, fala sério. Eu queria isso desde que a gente se conheceu. Você também queria.

— Mas estou morrendo de vergonha.

— É normal no começo, depois passa. E foi um beijo especial. Você beijou Jacob Black!

— Não, eu beijei Taylor Lautner.

— Bem, qualquer que seja sua preferência, para mim foi ótimo. E para você?

Ele me encarou sorrindo, os olhos em chamas, segurando minhas mãos.

— Estranho.

Tay gargalhou deliciosamente. Nunca o vi tão risonho.

— Mas bom?

Respirei fundo.

— Ótimo.

Seus olhos ficaram intensos novamente.

— Isa... — suspirou.

E nos beijamos de novo, um beijo mais gostoso agora que eu sabia o que fazer. E de novo, de novo, de novo. Parecia que ia durar para sempre.

É lógico, até Alex chegar.

— Hmmmmmmmm, então nosso T. foge para dar umas beijocas? Parece que essa viagem foi decisiva, não é?

Ah! Eu não acredito nisso! *-* - tayellaOnde histórias criam vida. Descubra agora