II - Verdade

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Boa tarde meus filhotes piticos!!!
Bora de capítulo 2 desse spin off?
Solta o play na música aqui embaixo e vem!

Elizabeth! suas lágrimas são medos estão quase desaparecendo.
Então vamos compartilhar o momento perfeito para você e pra mim!
Você bateu na minha porta, então vamos começar nossa jornada.


Cain abriu a porta do carona e Elizabeth entrou ali e ele fechou a porta e foi até o bar e entrou, voltando cinco minutos depois e entrou do lado do motorista e saiu com o carro.

_Eu vou te levar à um lugar para que você melhore antes de me falar qualquer coisa, quero ter a certeza de que não está bêbada Mari...

_Liz. Me chame de Liz.

_Liz.

_E eu só fico bêbada por no máximo umas hora caso eu pare de ingerir álcool.

_Eu sei. Você é uma alfa dominante, em todos os sentidos da palavra dominante.

A loira riu.

_Eu vou me lembrar do todos os sentidos Cain Shinazugawa. Começando por dominar sua boca. – ele se afastou e Elizabeth se ajeitou no banco rindo mais alto.

A risada dela foi cessando e ela ficando quieta e Cain a olhou de esguelha, percebendo as mãos dela ainda estavam trêmulas, assim como os lábios que ela entre abriu para soltar o ar, havia recomeçado a chorar.

_Eu odeio a minha vida. Odeio muito. A única parte que não odeio, foi o dia que eu salvei você.

_Sou grato por ter me salvo e por ouvir que não sou uma parte dolorosa na sua vida.

_Não. Ao contrário, você não imagina como é remédio para mim.

Cain parou com Liz no estacionamento de um motel de beira de estrada e saiu do carro para pegar a chave com o recepcionista que o fez jurar que ele não iria fazer bagunça no lugar, como alguns alfas faziam ao dormir com ômegas ali.

O alfa retornou para o carro e abriu a porta do carona, ajudando Liz a descer e a conduziu até a o quarto de número 7, que era o último dos quartos e fechou a porta quando eles entraram e viu que Liz havia entrado no banheiro do lugar. Ele se sentou na poltrona e esperou mexendo no celular sem realmente prestar atenção no que fazia. Ele estava muito preocupado com Elizabeth e ela saiu de dentro do banheiro quinze minutos depois enrolada num roupão preto, os cabelos loiros enrolados num coque, que ela tratou de desfazer ao sentar na cama, pegando uma garrafa de água no frigobar.

_Estou um pouco melhor da bebedeira.

_Já consegue saber quem é?

_Elizabeth Carvalho. E, tecnicamente, hoje é meu aniversário de dois anos de morta. A pessoa que foi parar naquele barranco dentro de um carro, foi a minha irmã gêmea desgraçada estupradora de crianças e não eu!

Cain sentiu um nó na garganta com tal revelação.

_Mariane tinha um charme natural e conseguia convencer qualquer um de qualquer coisa. Eu era a única que conseguia ver como ela realmente era: manipuladora e sociopata. Acabei sofrendo com isso. Fui acusada de ser louca devido as manipulações e dissimulações dela, admito para você que talvez eu seja mesmo uma louca, já que há dias que eu não consigo dormir sem engolir um ou dois remédios ou sem beber até cair.

_Como você a matou?

_Coloquei alguns remédios que eu uso para dormir na bebida dela e esperei. Eu tinha a fama de ser desequilibrada, ninguém iria reclamar se de repente Liz resolvesse se atirar com o carro da irmã de uma ribanceira. Soltei o freio de mão e empurrei. Entrei em desespero depois, mas percebi que era o certo a se fazer. Levei quase onze meses desfazendo conexões erradas da matilha Carvalho, antes de a entregar ao meu irmão, que não entendeu nada quando dei a liderança para ele, e saí. Eu não queria permanecer num ambiente que havia me feito tão mal.

A voz de Elizabeth estava muito mais firme agora e ela olhava diretamente para os olhos de Cain.

_A sua história é um tanto pesada Liz. Como conseguiu lidar com isso?

_Existem coisas que só a gente saindo da situação para dar um alívio na mente e eu creio que pelas circunstâncias que nós conhecemos, que você saiba do que estou falando.

Ele sabia, já que havia fugido de casa por não aguentar mais viver como estava vivendo. Não aguentava mais a rigidez e frieza de seu pai, sentia falta de sua falecida mãe e aquilo doía demais.

_Eu sei do que está falando. Como bem sabe, o meu pai é alguém. Ele é Sora Shinazugawa, um dos maiores traficantes de armas do país.

_Não gosto desse tipo de gente que faz mal aos outros.

_Ele só fazia mal à mim. Ele só trafica armas se quer saber. Não faz isso com pessoas e é o mais limpo possível no que faz. O mal que ele me fazia, era fingir que eu não existo. Sempre foi assim.

_Cain, já parou para pensar que talvez ele estivesse tentando te proteger da maneira dele? Filhotes de pessoas que são envolvidas com o crime, são os primeiros a sofrer e você bem sabe.

_Creio que não. Acho que é o jeito dele, pois tratava a mamãe igual. – Cain suspirou – Seu irmão sabe o que fez?

_Ele seria obrigado a me matar se soubesse. Perder uma irmã quase o enlouqueceu de tristeza, imagina ter que matar a que restou. Não podia fazer isso com Keith.

_Entendi.

_Eu só queria esquecer tudo o que eu passei Cain, só queria ficar tão entorpecida, que meu cérebro desligasse. Mas infelizmente, por eu ser a merda de uma alfa dominante, álcool só me deixa bêbada se eu beber uma quantidade da qual uma pessoa comum já estaria entrando em coma alcoólico.

_Não existe outra forma de você ficar bem?

_Existe. Mas só recorro à ela se a outra pessoa também quiser.

_O... o que seria? – perguntou Cain já deduzindo a resposta.

_Sexo.

_Mari... – ela o fuzilou com o olhar – Perdão. Liz, eu quero. Mas vai ter que ser paciente comigo ok?

_Cain, não durma comigo apenas para evitar que eu faça uma besteira sim? Isso só me deixaria pior.

Cain curvou o corpo e segurou a mão de Elizabeth, passando o polegar nos dedos dela bem de levinho. Ele ainda a olhava nos olhos quando a puxou de forma suave e a alfa se colocou de pé e ele a aconchegou no colo.

_Eu gosto de você desde que me deu oi no bar dos Cachorros Perdidos. Pensar na sua voz me faz adormecer todas as noites. Eu gosto de conversar com você e falar besteiras para ouvir sua risada, pois ela é maravilhosa – Elizabeth o olhava imóvel enquanto Cain apenas continuava o carinho na mão dela – Você é uma pessoa divertida, gentil, gosta de ajudar os outros. Não quero dormir com você apenas para que se sinta bem, mas porque eu quero estar com você. Fico até altas horas conversando com você porque me sinto bem Liz. Você é uma pessoa incrível e não será só um momento, pois eu estou apaixonado por você.

Liz o abraçou e desabou em choro, assustando Cain.

_O que foi?

_Eu não esperava ouvir isso... Eu não esperava que alguém gostasse de mim, mesmo depois de saber que cometi fratricídio.

_Você matou uma estupradora. Ela fazia mal à crianças e te garanto que se meu pai, com toda a frieza dele, soubesse de algo assim, ele mandaria torturar e matar. Pense nas crianças que salvou.

_Obrigada mesmo assim.

_Eu posso... Posso beijar você?

Ela pôs a palma da mão direita sobre o rosto de Cain e passou a mão sobre o lábio dele onde haviam dois piercing e ele engoliu seco por como ela olhava para a boca dele.

Liz se pôs de pé, e voltou a se sentar no colo de Cain de frente para ele, os joelhos acomodados cada um de um lado do alfa e o beijou e definitivamente, aquele beijo não era nem de longe igual ao beijo que ele já deu nos ômegas do ensino médio.

Ele segurou a cintura de Elizabeth, a puxando mais para perto e ela aprofundou o beijo e aumentou o ritmo, o que fez Cain ficar duro e suspirar alto.

_Gostando?

_Sim...

_Você disse que nunca dormiu com ninguém certo?

_Nunca. Tentei uma vez, mas não consegui. O cheiro do ômega era enjoado demais.

_E o meu cheiro? É enjoado?

Liz puxou a cabeça de Cain e ele cheirou o pescoço dela, o cheiro de hortelã impregnou as narinas dele, fazendo seu coração dar um pulo no peito. Ele se arrepiou inteiro e inspirou mais daquele cheiro, o que fez Elizabeth achar graça, parecia um ômega virgem, exposto a feromônios alfas pela primeira vez.

_O seu cheiro é bom. Gostoso demais de se sentir.

_Não está incomodado pelo fato de eu ser uma alfa?

_Não. – respondeu ele a cheirando mais e a lambeu no pescoço, queria sentir aquele gosto de hortelã em sua língua. Elizabeth soltou uma risada baixa e sensual e se ela não estivesse sentindo o cheiro cítrico de morango de Cain, poderia jurar que ele era um ômega super desenvolvido assim como Sam era.

_Tire essa camisa.

Ele obedeceu prontamente e ela ficou surpresa com o tanto de tatuagens que ele tinha no tronco. Elas fechavam o peito, iam até o pescoço, descendo pelos braços e também estavam nas costas.

_Amei suas tatuagens. Você parece um mangá... E um mangá que dá pra ler em braile. – ela completou passando a mão pelo tanquinho dele. – Minha vez.

Elizabeth simplesmente abriu o roupão, deixando Cain ver que ela não usava nada embaixo do mesmo

_Kami Sama...

_Como?

_Deus do céu. – ele traduziu.

_São originais de fábrica antes que pergunte. Algumas alfas costumam colocar silicone, aqui não tem uma gota, ponha a mão e sinta.

Ela não precisou mandar duas vezes, Cain pôs ambas as mãos sobre os seios dela e os acariciou, sentindo a pele de Liz se arrepiar. Ela chegou mais para perto do rosto dele, um convite silencioso e Cain passou a ponta da língua num dos seios dela e abocanhou quando a loira agarrou os cabelos dele e o puxou de leve.

Sentir a língua de Cain era algo muito bom, quando as mãos dele subiram lentamente por suas costas, ela se deixou levar, fechando os olhos e se entregando a sensação.

A alfa foi erguida e com três passos, Cain chegou a cama, onde a deitou de costas, levando a boca ao outro seio de Liz, depois fez uma trilha de beijos e desceu até a ereção da alfa e passou a língua na ponta e ela gemeu alto com as mãos ainda nos cabelos dele.

_Você toda tem um gosto bom. – os feromônios dela estavam entrando pelas narinas dele e descendo pela garganta como se ele tivesse tomando uma caneca de chá de hortelã.

Ele abocanhou de novo o membro dela e chupou com gosto.

_Tem certeza que nunca fez isso? Você faz bem demais.

_Nunca. A não ser que sonhar que passava a língua em você e te chupava assim, conte.

_Não conta. E realize seu sonho meu bebê.

_Não me chame de bebê. – ele resmungou a olhando sério.

_Eu chamo. – Liz o puxou e o beijou, abrindo a calça de Cain e a puxando para baixo e ele a tirou de qualquer jeito, bem no instante que Elizabeth o segurou e o jogou na cama, subindo na cintura dele. Ela se debruçou sobre Cain para alcançar a mesinha de cabeceira, procurando o que queria, e encontrou, um vidrinho de lubrificante e beijou Cain. – E então? Quem começa?

_Prefiro que você faça tudo comigo...

_Prometo ser delicada. Pelo menos na sua primeira vez.

O sorriso felino de Liz disse muito mais do que as palavras dela e Cain se assustou de início, mas esqueceu de tudo quando ela jogou lubrificante na mão e passou a língua no comprimento dele, enquanto besuntava sua entrada e começou a chupá-lo enquanto com cuidado, colocava o dedo médio dentro de Cain.

No início ele apenas fechou os olhos e tentou manter a respiração regular por causa do incomodo que aquilo estava sendo e sabia que precisava relaxar para que seus instintos de alfa não começassem a ir contra os de Liz, até que começou sentir o corpo ceder, tanto aos toques, quanto aos feromônios da alfa, tanto que cada cantinho que Elizabeth colocava os lábios e beijava, era como se uma brasa tivesse encostado nele.

Cain estava cada vez mais entregue, lábios entre abertos, o quadril se movendo no mesmo ritmo que a mão de Liz, que já tinha os dedos indicador, médio e anelar dentro dele.

Ele recebeu beijos no pescoço e foi abocanhado ali e chupado e gritou para a surpresa de Elizabeth que apenas riu. Ela estava estimulando justamente no ponto onde ele poderia ser marcado e mordiscou ali.

_Mais... Mais...

Ela repetiu o gesto e sentiu as mãos de Cain na cintura dela, a puxando para ele. Com certeza aquele alfa bonitinho embaixo dela era alguém diferente, pois os feromônios dele em nenhum momento brigou com os dela e ela sabia que ele o queria, e tirou os dedos de dentro dele, se posicionando entre suas pernas e começou a penetração, assim como os beijos regados de desejo lascivo. O mesmo ritmo que ela aprofundava a língua na boca de Cain, era o que ela enterrava o pênis nele, mais fundo e mais fundo, até ele descolar os lábios dos dela e começar a gemer, fazendo Liz o olhar enquanto mexia o quadril indo e voltando.

Definitivamente ela não sabia que diabos de marca de lubrificante era aquela que ela usou em Cain, pois ele estava gostoso demais e o segurou pela cintura, uma pegada mais bruta e aumentou o ritmo, enquanto passava a língua no peitoral dele e abocanhava o mamilo, onde mordiscou depois. Os gemidos de Cain eram quase como música e ela sentiu o cheiro de morango encher o lugar quando ele gozou, o cheiro era maravilhoso, o que a fez aumentar ainda mais o ritmo que se movia, enquanto ouvia Cain falando baixinho o nome dela.

_Eu. Estou bem aqui.

Ela o abraçou agora e gozou, o beijando de forma lenta em seguida.

As respirações dos dois fora de ritmo, os corações acelerados, onde um podia sentir os batimentos do outro pelo modo que estavam agarrados. Cain deu um beijinho na testa de Liz, outro na ponta do nariz dela e outro nos lábios e ela se ajeitou nos braços dele.

_Você está bem? Estou perguntando pois me empolguei.

_Estou sim Liz. Estou maravilhosamente bem porque estou com você.

Elizabeth ergueu o rosto e abriu um sorriso radiante, beijando Cain em seguida.

Raven (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora