5 - Aliada

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Bom diaaaaaa!!! Beijos na testa dos componentes do Fandom de 7 pessoas que acompanha Raven. Obrigada pelo apoio! 🥰🥰🥰

Jonathan parou em frente a casa com certa impaciência, o humor dele estava péssimo por não poder levar aquela máquina destrutiva que atendia pelo nome de Karlyle, e olhou para trás.

_Eu queria poder levar o Karlyle com a gente, pois já vi de perto o estrago que ele consegue fazer de mãos vazias, mas aquele alfa desgraçado com roupa de circo não quer isso. Filho da puta!

_Vai me deixar sozinho com o Samuel é? Tem certeza disso?

_Ele morre de medo de você. Deu pra ver isso com clareza na noite passada. – declarou Louis.

_E se você surtar e o matar é menos uma preocupação na minha cabeça – declarou Jonathan e ouviu o barulho da porta do carro abrindo, era Mariane saindo do mesmo.

_Ué!? - disse Jonathan.

_Eu fico de olho nele. Não estou a fim de arrumar a casa, caso ele faça algo ao Sam! E estou menos a fim ainda de encontrar meu irmão se esse negócio envolver mais matilhas. Você sabe que quanto mais longe eu estiver dele, melhor.

A loira bateu a porta do carro de modo irritado e saiu andando na frente sob a chuva moderada que caía. Karlyle deu de ombros e foi atrás dela e entrou na casa silenciosa e percebeu que ela estava estranha, o cheiro de jasmim de Samuel estava fraco, ele não estava fazendo almoço e trocou um olhar com a loira ao lado dele. Mariane subiu a escada e ele entrou na cozinha, para ver se realmente Samuel não estava lá e ao constatar que ele realmente não estava, se sentou diante a bancada e começou a bater o pé no chão de forma impaciente.

Cinco minutos depois, Mariane entrou na cozinha mantendo a pose, mas com ar de preocupação e encarou Karlyle.

_Lyle, pode me fazer um favor? Suba naquele sótão e olhe Samuel com essa sua cara de malvadão que faria qualquer um se mijar de medo, e faça ele falar o que ele tem!

_Por quê? – disse ele com o coração acelerando.

_Sam está chorando sei lá porquê. Você poderia ir... – o alfa saiu da cozinha antes que ela terminasse de falar e a loira só ouviu o barulho dele subindo os degraus. – Acho que foi uma péssima ideia...


🐾🐾🐾


Karlyle subiu até o sótão com o coração batendo na garganta. Não sentia tanta angústia na vida desde a época que sua mãe estava viva.

_Sam? Sam, é o Lyle – disse ele da início da escada – Você está aí?

_Estou. – disse ele baixinho e com a voz embargada de choro, o que fez Karlyle subir os degraus de dois em dois.

Ele chegou no patamar e encontrou Sam sentado numa cadeira ao lado da janela. As mãos sobre a barriga, o rosto retorcido de dor e as lágrimas descendo pelo rosto dele.

_O que foi? – quis saber Karlyle. – Onde dói? Mariane te machucou?

_Não... Mari nunca me machucaria... Quando ela viu meu estado, me deu remédio e falou que iria chamar você, pois achou que você tem cara de quem tem mais jeito para lidar comigo que ela... Mas não se preocupe. Eu estou bem. Isso passa...

_Samuel, se alguém veio aqui na nossa ausência e abusou de você eu...

_Nesse ponto eu estou protegido. Todos tem repugnância de um invisível... Digamos que eu tome supressores demais para aguentar ficar no meio desses alfas e meus ciclos de heat semestrais sejam mais de dor do que qualquer outra coisa. Ele só dura trinta e seis horas, mas em épocas de frio, as dores são as piores. Mariane é a única que sabe.

Raven (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora