Minha Adorável Chefe Tirana - Swanqueen

Capítulo 1

Oi amores, antes de mais nada, eu queria deixar apenas dois avisos.

1- Mesmo que nesta história estejam todos os personagens de ouat, a fic não segue o enredo da série. Portanto, terá shipps que não existiram na série.

2- Aqui Zelena não é irmã da Regina.

Tenham uma boa leitura.

(...)

— Hopper, preciso desses documentos xerocados até às nove e quarenta. Se eu não os entregar na hora, saiba que minha cabeça vai rolar para fora desse prédio hoje mesmo. — Digo ofegante, afinal, vim correndo para cá.

Bem-vindos a minha vida adoravelmente estressante. Eu trabalho para uma das mulheres mais ricas, mais mal humorada, estressada, pavio curto e linda desse mundo. Porém, nunca me deixei levar por sua beleza, até porque sua grosseria não deixa.

A Miss Mills consegue ser malvada e te intimidar com apenas um olhar. Às vezes eu me pergunto o porquê de tanta maldade dentro daquele coração.

— Calma, Emma, apenas me dê alguns segundos — Hopper, o cara das máquinas na empresa diz, em um tom calmo.

Até porque não é ele que trabalha para Regina Mills, uma executiva tirana que não mede suas palavras. A fama de malvada dela vai longe.

— Prontinho! — Ele diz e eu suspiro olhando para o relógio em meu pulso.

Cinco minutos.

— Obrigada, Hopper! Você me salvou mais uma vez! — digo e pego os documentos, apressada.

— De nada e boa sorte! — ele diz, antes que eu saía correndo.

Tenho uma leve impressão de que todos nessa empresa sentem pena de mim. E quem não sentiria? Sou a que mais sofro na mão daquele ser!

Acreditam que para todas as tarefas que ela me passa, eu tenho um tempo determinado por ela mesma para cumprir? Como por exemplo: Buscar seu café do outro lado da cidade, ela me dá quinze minutos. Reorganizar a agenda lotada dela, com documentos e contratos importantes de quase dez ou mais folhas, ela já chegou a me dar apenas uma hora. E eu, como uma mulher determinada e orgulhosa, sempre faço no prazo. Zelo pelo meu emprego aqui, até porque sou paga para aturar uma filhote do demônio. Na verdade, está mais para mãe do demônio.

Sai esbarrando em algumas pessoas e pedindo desculpas por cima dos ombros enquanto subia as escadas. Quase caí, mas me recuperei e entrei no andar principal, onde fica o covil da coisa.

Respiro fundo, tentando recuperar o fôlego, sento na minha mesa e organizo os papéis. Dou uma arrumada no meu cabelo, o deixando mais apresentável e aliso a saía que estou usando, então fecho os meus olhos, contando até dez.

O interfone toca e eu o pego.

— Quero os documentos. Agora!

— Sim, senhora — murmuro, mesmo sabendo que ela já havia desligado.

Me levanto e caminho com o máximo de delicadeza que posso com meus passos apressados. Sei que ela não gosta de esperar.

Dou uma leve batida na porta e escuto um resmungo dela do outro lado, então entro com cuidado.

Acho que nunca vou me acostumar com a beleza dessa mulher. Mediana, pele bronzeada, olhos castanhos escuros, rosto bem estrutural, lábios rosados e bem esculpidos, com uma cicatriz super sexy pouco acima deles. Ela consegue ser muito bonita, tanto que chega de ser amarga.