Minha Adorável Chefe Tirana - Swanqueen

Capítulo 8

Eu estava sentada na cama aflita, mordendo o mindinho e encarando a porta do banheiro onde minha chefe estava tomando banho.

É uma sensação estranha de intimidade, como se realmente fôssemos um casal.

Engoli seco quando vi a porta do banheiro abrindo e Regina saindo de lá usando um short preto e um top preto também, enquanto secava o cabelo na toalha.

Ela só pode estar de sacanagem! De top?!

Desvio o olhar e escuto ela caminhar, ou melhor, mancar até o closet. E para o meu desgosto, quando ela volta, está de camisa.

— Quer que eu faça uma massagem agora? — pergunto tímida.

— Não precisa — responde e caminha até o sofá.

— Nem pensar, Miss Mills! — Por que ela tem que ser assim? Tão orgulhosa? — Eu prometo que cuidaria de você e é isso que eu vou fazer.  — digo, a puxando para a cama.

— Emma...— ela não consegue terminar.

— Emma nada, irei cuidar de você e não se fala mais nisso — digo, ajeitando o travesseiro para que ela sente — Agora vou fazer a massagem em sua perna, a senhorita vai ver que tenho ótimas mãos — garanto enquanto pego o gel com cheiro de menta.

Ela se senta e eu sento de frente para ela. Levanto seu short, expondo sua coxa e tomando cuidado para não machucá-la.

A coxa dela é grossa.

Não! Concentração, Emma!

— Me desculpe por isso — peço, olhando o roxo que ficou em sua perna, mas ela não responde nada.

Jogo um pouco de gel em sua perna e coloco o pote de lado, em seguida, começo a massagear, espalhando o gel pelo local da pancada. Dei uma leve apertada e senti sua perna se contrair pela dor.

— Desculpe — murmuro e desço as mãos até a parte roxa de sua perna, próximo ao joelho.

Fui massageando como Cora me instruiu e vi minha chefe pegar o travesseiro e aperta ele na frente de seu corpo.

— Estou te machucando? — pergunto preocupada.

— Não — responde com a voz rouca.

— Me desculpe, se eu estiver te machucando, me avisa...

— Está tudo bem, Emma — responde, segurando minhas mãos e me olhando.

Confesso que me senti surpresa ao olhá-la. Seus olhos estavam mais escuros que o normal, seu peito subia e descia como se estivesse ofegante.

Automaticamente, meu coração começou a acelerar e me invadiu uma enorme vontade de sentir o gosto de sua boca na minha.

Acabamos nos aproximando e eu fechei os olhos, sentindo sua mão indo de encontro com a minha nuca.

Sinto nossas respirações se misturarem e me agarro ao seu pescoço, colando os nossos lábios.

Uma forte corrente elétrica percorre meu corpo com aquele simples toque e estremeço ao sentir sua outra mão puxar minha cintura.

Um convite para aprofundar o beijo.

— Trouxe o jantar — Cora entra sorrindo.

Eu e Regina nos separamos bruscamente e vimos Cora, que agora sorria sem graça para nós duas.

Me levanto com um sorriso tímido e pego a bandeja das mãos de Cora, colocando-a sobre a cômoda.

— Vou tomar um banho — aviso, indo em direção ao banheiro.