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— 𝐓𝐔𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐌, 𝐀 𝐅𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐉Á 𝐀𝐂𝐀𝐁𝐎𝐔. Agora vamos deixar vocês em paz — Minna brincou, piscando pra mim enquanto guardava seu canhão de confete vazio
Chloe também se preparava para sair, mas não sem deixar uma última provocação
— Isso, aproveitem a noite. Ou o que sobrou dela, depois da nossa entrada triunfal — ela disse, rindo alto, antes de sair de vez
— Só não esqueçam de limpar isso aí depois — Poe acrescentou com um sorriso travesso, jogando mais um punhado de confetes no ar antes de fechar a porta atrás de si
Finalmente, o quarto ficou em silêncio novamente, mas agora com confetes espalhados por todo lado. Pietra e eu nos olhamos, compartilhando um sorriso enquanto os últimos pedacinhos de papel caíam ao nosso redor
Depois que as risadas e gritos de Minna, Chloe e Poe se afastaram pelo corredor, o quarto foi tomado por um silêncio acolhedor. A luz suave da lua atravessava as frestas das cortinas, criando sombras delicadas nas paredes. A noite finalmente parecia ter desacelerado, e eu sentia o cansaço se espalhando pelo meu corpo, como se tudo o que aconteceu antes fosse apenas um sonho divertido.
Eu e Pietra nos deixamos cair na cama. Ela se deitou primeiro, puxando os lençóis com um movimento lento, o que me fez sorrir, apreciando o jeito despretensioso com que ela relaxava. Eu a segui, deslizando para debaixo das cobertas, sentindo o calor imediato ao nos aproximarmos
Pietra me puxou suavemente para mais perto, seu braço envolvido ao redor da minha cintura, firmando nosso corpo em um abraço tranquilo e natural. O cheiro leve do seu shampoo, misturado com a sensação de sua respiração calma contra minha pele, criou um ambiente íntimo e confortável. Seus cabelos ainda estavam um pouco úmidos, e senti as pontas tocarem meu ombro quando ela se aninhou ao meu lado, suas pernas entrelaçadas às minhas. Cada detalhe parecia amplificado pelo silêncio ao redor
— Essa noite foi... incrível — eu sussurrei, a voz já rouca de cansaço
— Sim — Pietra respondeu com um sorriso que quase pude sentir mais do que ver — E confusa também, mas de um jeito bom
Eu ri suavemente, lembrando dos confetes, das risadas e das pequenas interrupções, mas agora nada mais parecia importar. Apenas o peso reconfortante do corpo dela ao meu lado, o calor compartilhado sob os cobertores, e o som de nossas respirações se ajustando ao ritmo uma da outra
Deslizei minha mão até a dela, e nossos dedos se entrelaçaram devagar, como se estivessem buscando aquele toque final de conexão. O quarto estava silencioso, mas o simples gesto de segurar sua mão me preenchia de uma sensação de segurança, como se, ali, juntas, nada pudesse nos alcançar
Ela me beijou de leve no ombro, seus lábios quentes deixando uma marca suave e carinhosa na minha pele. Meu corpo relaxou ainda mais, entregue à tranquilidade que só ela parecia saber trazer